É que situações como as que ocorreram ontem na averiguação de contagem
de votos nulos considerados nas eleições regionais naquela ilha que ocorreu no
passado domingo, dia vinte e nove de Março, do ano em curso, só pode ter acontecido naquela ilha. O Partido
Comunista Português, que concorreu como CDU, ficou a cinco votos de eleger o
terceiro deputado. Deputado que era retirado ao PSD e assim perdia a maioria
absoluta.
Ontem deu-se a contagem dos ditos votos nulos. As televisões, através
dos directos nos seus canais generalistas, de volta e meia davam directos,
sobre o que estava a acontecer. Num desses directos foi noticiado que o PSD
tinha perdido um deputado, portanto, a maioria absoluta.
Leonel Nunes, elemento do PCP, regozijou-se com tal acontecido. Não só
por eleger mais um deputado mas também por ter tirado a maioria absoluta ao
PSD. Mas foi sol de pouca dura.
Passadas duas horas era novamente dada a maioria absoluta ao PSD. Foi
aqui que escolhi o título: Só na Madeira. E… o caso não é para menos. Sabia-se
que para haver tal desfecho - a perda da maioria absoluta - a CDU precisava que
cinco votos nulos fossem considerados válidos. Portanto a Comissão Nacional
Eleitoral (CNE) para anunciar a perda da maioria absoluta tinha que ter
validado os tais cinco votos à CDU.
A não ser assim não podia ter dado a notícia da perda da maioria
absoluta e o ganho de mais um deputado pela CDU. Aqui deve haver gato escondido
com rabo de fora. Não venham com a desculpa de que não contaram Porto Santo.
Por que à partida já se sabia que se não fossem validados cinco votos nulos à
CDU tudo voltava ao mesmo.
Depois dizem que a culpa é do programa informático. Qual programa qual carapuça. Mas como disse na Madeira tudo é possível. E a verdade é uma. Ou ali há uma grande trapalhada ou os avaliadores da CNE são uns aprendizes ou há qualquer escondida. Por isso eu entender que a CDU faz bem em recorrer ao Tribunal Constitucional. Não se pode “brincar” com assuntos desta envergadura.
Depois dizem que a culpa é do programa informático. Qual programa qual carapuça. Mas como disse na Madeira tudo é possível. E a verdade é uma. Ou ali há uma grande trapalhada ou os avaliadores da CNE são uns aprendizes ou há qualquer escondida. Por isso eu entender que a CDU faz bem em recorrer ao Tribunal Constitucional. Não se pode “brincar” com assuntos desta envergadura.
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