Serve este título para intitular, perdoe-me o pleonasmo, uma passagem
entre o vereador da cultura, escrevo em letra minúscula, pois foi minúsculo o
procedimento de Paulo Barbosa para comigo, António “Rodela”.
Passo a contar:
Como sabem os Freamundenses escrevo versos para um rascunho e mais
tarde, ou com a ajuda de amigos, ou nos computadores que se encontram no
Auditório Fernando Santos ao serviço de quem ali se deslocar para navegar na
internet. Como é sabido, quem ali vai, que está determinada uma hora, desde que
haja mais interessados para se ocupar do computador. Como tenho uma rima de
versos em rascunhos preciso de mais tempo para os passar para folhas A4. Tenho
dificuldades em manejar o teclado do computador por isso demoro o dobro do
tempo de qualquer outro.
Por isso desloquei-me à Junta de Freguesia de Freamunde e fiz um pedido
à sua Presidenta para me ser autorizado a ir ali da parte da manhã, uma vez que
neste horário os computadores não são tão solicitados.
Foi-me dito que fizesse uma carta a descrever a intenção e que a
entregasse que ela - Presidente da Junta - a enviava para o pelouro da cultura
da Câmara Municipal de Paços de Ferreira.
Passado um tempo e como a resposta não chegava encontrei o vereador da
cultura, Paulo Barbosa, em Freamunde e perguntei-lhe se ia dar despacho à carta
por mim escrita. Disse que não sabia de nada pois tal carta não tinha chegado
às suas mãos.
De novo dirigi-me à Presidenta da Junta de Freguesia de Freamunde a
dizer que a carta que lhe entreguei não tinha ido para o seu destino. Foi-me
garantido que sim e se não me engano foi -me mostrado o seu registo.
De novo encontrei Paulo Barbosa em Freamunde e relatei-lhe o que me foi
dito pela Presidenta da Junta. Aí disse-me - Paulo Barbosa - que a autorização
carecia da Biblioteca Vieira Diniz. Duvido que assim seja.
Então o vereador da cultura não tem autonomia sobre a Biblioteca Vieira
Diniz? Como se rege essa biblioteca? Não é a Câmara Municipal que suporta as
despesas da sua manutenção? Diga o que disser o vereador da cultura que não
entra na minha pobre cabeça. Ficava mais contente com um retundo não.
Agora andar comigo de Anás para Caifás isso é que não. Como sabem tenho
uma deficiência física, ando agarrado a umas canadianas, o que me custa a
deslocação.
Tenho contribuído com muitos versos sobre personagens, lugares e
acontecimentos de Freamunde a expensas minhas. Merecia outro tratamento. Mas
não.
Então resolvi escrever os versos abaixo transcritos e pedi ao meu amigo
Manuel Pacheco para expor tanto os versos como este texto. Como disse tenho
dificuldades e não tenho computador e este meu amigo tem transcrito tanto na
sua página do facebook ou no seu blogue versos meus pedi-lhe que expusesse
estes versos.
Haja tino
Senhor edil da cultura
ainda aguardo a resposta
que lhe deu na catadura
dá-la a quem de nós não gosta.
Na minha terra quem manda
é a junta que ela tem
e a nós ninguém nos comanda
nem o senhor, nem ninguém.
Eu fiz um pedido à junta
que o senhor quer ver defunta,
olhando à sua atitude.
Respeite os nossos avós,
quem manda aqui somos nós
e estamos bem de saúde.
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