Que título estrambólico diz quem lê este texto. Mas acho que não.
Depois de se aperceberem ao que me dirijo dizem que o título nada tem de
estrambólico. Querer vestir-se com a roupa dos outros é como dizer querer ser
aquilo que não se é. Usava-se antigamente, no tempo em tudo faltava, quando se
precisava de tirar fotografias ir pedir emprestado um casaco ou uma gravata -
quando não eram os fotógrafos a ter estes utensílios como reserva para estas
ocasiões - para se ficar bem na fotografia. Mas nos tempos de hoje ainda há
quem necessite de pedir emprestado, não um casaco ou gravata, mas favores para
a sua cotação subir entre o eleitorado ou entre os seus munícipes. Foi o que
aconteceu no passado mês de Dezembro com a celebração da feira/festa em honra
de S. Luzia em Freamunde.
A Câmara Municipal de Paços de Ferreira nas pessoas do seu Presidente
da Câmara e Vice-Presidente aproveitaram este evento para saírem bem na
fotografia. Aliás o vice-presidente até tentou enaltecer uma pessoa à custa de
outras. Não quero dizer que a tal dita pessoa não tivesse papel de mérito na
elaboração do evento. Teve. Mas o Vice-Presidente esqueceu as outras pessoas ou
conveio-lhe o esquecimento.
Assim pessoas como os funcionários da Junta de Freguesia de Freamunde,
a sua Presidenta e a Polícia Municipal, tiveram papel de tanto mérito ou mais
que a tal pessoa que o Vice-Presidente tentou emoldurar.
Sei que ao escrever este texto vou ser apelidado outra vez de “pau
mandado”. Mas nada me importa. Se para defender Freamunde e o seu órgão máximo
(Junta de Freguesia) é-se pau mandado então que continuem a intitular-me. Até
me podem chamar de extremista. Mas também entre extremista e moderado antes
prefiro o extremismo. É que o moderado pode “comer” num lado e no outro. Ao
contrário do extremista só pode “comer” de um lado.
Depois vieram para a festa/feira de S. Luzia tecerem elogios mas sempre
com a intenção de favorecer a sua imagem. Aproveitaram a vinda do programa
“Aqui Portugal” que nesse dia fez um directo sobre a festa/feira de S. Luzia
como se estivessem a promover o evento. Mas sabe, quem como eu, que o evento
tem séculos de existência e não precisa que o venham elogiar através de
transmissões televisas. Com isto não quero dizer que é de menosprezar. Não!
Tudo o que vier de suplementar é bem-vindo. Mas querer se mostrar à custa dos
outros isso é que não!
É que para a RTP1 vir a Freamunde fazer o directo teve os seus custos.
Custo esse até à data suportado pela Junta de Freguesia de Freamunde no que
concerne à logística. E não ficou nada barato. Nove mil euros (9000€). Para
quem tem um orçamento diminuto é muito dinheiro.
Mas o mais interessante é que a festa/feira de S. Luzia produz cobrança
de impostos pagos pelos feirantes do espaço ocupado, o que é chamado e
conhecido por terrado. Estes impostos cobrados podiam servir para suportar as
despesas com a logística. Mas até à data nada. Por isso continuo a afirmar que
a Câmara Municipal de Paços de Ferreira quis se vestir com a roupa dos
Freamundenses.
Com isto também quero dizer senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira que pode continuar a intitular-me de “pau mandado”. Mas se julga que com isso me calo, engana-se. Ou pode continuar a adjectivar-me que isso ainda me dá mais forças para defender Freamunde. É que para mim Freamunde está acima de todos os partidos.
Com isto também quero dizer senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira que pode continuar a intitular-me de “pau mandado”. Mas se julga que com isso me calo, engana-se. Ou pode continuar a adjectivar-me que isso ainda me dá mais forças para defender Freamunde. É que para mim Freamunde está acima de todos os partidos.
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