Não assisti pela televisão ao assalto que as forças de segurança
francesas fizeram hoje ao hipermercado e à fábrica onde estavam barricados os
terroristas que acataram o Charlie Hedbo e mataram doze pessoas entre elas dois
polícias. Mas ainda pude ver as imagens gravadas e assistir às entrevistas que
certos comentadores, entre eles, forças de segurança portuguesas.
As pivôs dos canais generalistas portugueses faziam perguntas e
afirmações que para mim não tinham nenhum nexo. Sobre a morte dos dois irmãos disseram que eles saíram para fora da
fábrica com a intenção de se entregarem e por isso não havia razão para serem
abatidos. Se o não fizesse e os terroristas reagissem com tiroteio para as
forças de segurança e abatessem a tiro alguns polícias os tais pivôs diziam que
o ataque tinha sido feito por amadores. Quando se fala do que não se sabe dá
nisto.
Deixem as forças de segurança fazer o seu trabalho porque são eles que
estão no terreno e sabem o que é necessário. Dêem notícias e prognósticos do
que percebem. Não se metam em caminhos para o que não estão preparados. O
problema é quando se tem de lidar com a situação.
De treinadores de bancada está Portugal cheio.
De treinadores de bancada está Portugal cheio.
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