Rádio Freamunde

https://radiofreamunde.pt/

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Este querido mês de Agosto:

Que está perto de nos deixar, trouxe calor quanto baste e, incêndios que são demais. Por todo o lado só se ouve sirenes dos quartéis de bombeiros a chamá-los para nova missão. Ei-los a apresentarem-se mesmo sabendo que é para mais um incêndio que deflagrou no monte. Passam carros nos centros das localidades com os pirilampos acesos e as sirenes a tocar. Noutros tempos os curiosos ainda perguntavam onde era o incêndio. Hoje tudo é banal. Sabe-se que é mais um num monte ou serra qualquer.
Há uns três anos a comunicação social perguntava qual o motivo por que José Sócrates não interrompia as suas férias no Quénia para vir inteirar-se da situação. Os incêndios naquela época eram mais importantes. Morriam bombeiros como soldados numa guerra. Por isso o perguntar qual o motivo da sua ausência.
Hoje nem uma palavra a perguntar por onde anda Passos Coelho. O País arde, os bombeiros morrem e não há uma palavra de conforto para as corporações de bombeiros, quando muito, a dizer que o País está com eles e, nem aos familiares os sentidos pêsames.
Eu sei que os bombeiros hoje são carne para assador como os militares antigamente eram carne para canhão. Na primeira situação estava-se numa ditadura. Na segunda será que é uma “dura dita”! Se não é parece que sim.
Temos um Presidente da República que não sabe valorizar o trabalho voluntário. Valoriza mais as seitas que as corporações. Para ele interessa-lhe mais os António Borges. 
Por isso os artigos de opinião de alguns jornalistas a mimoseá-lo e a remessa de comentários na sua página do Facebook a criticar a sua acção. Será que ele se importa? Acho que não! Mas os portugueses aos ingratos respondem-lhe com a ingratidão.       

Sem comentários:

Enviar um comentário