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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Treze de Maio:


No nonagésimo sexto aniversário, da aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, o Santuário de Fátima está repleto de fiéis. Portugal é crente neste tipo de manifestação. Já lá fui um ano neste dia e, pude observar como a fé leva ali milhares e milhares de fiéis. Não desvirtuando as outras celebrações mensais onde ali também acorre milhares de pessoas.
Ao longo destes noventa e seis anos quantos milhões de pessoas não passaram por ali! Quantas promessas ali não foram pedidas! Quantas não foram realizadas. Sabe-se que a fé move montanhas. Em momentos de crise multiplica-se essa fé e promessas. 
Uma grande parte das pessoas que ali se desloca é para pedir à Virgem de Fátima resolução para a sua vida e para Portugal. A fé neste governo e neste sistema político bateu no fundo. Neste momento o governo não tem solução para o País e os portugueses refugiam-se neste tipo de evento, como é o caso de Fátima, para fazer as suas preces. 
Hoje certos jornais relatam que a maioria das promessas dos portugueses que ali se deslocaram é para não perder a sua casa, ter comida e uma vida digna. Diz-se que quanto maior a miséria maior é a fé e a esperança dos povos cristãos do mundo.
Algum Clero também tem manifestado e pedido à Virgem de Fátima resolução para o País. Sabe-se de antemão que o mal do País, principalmente da Europa, está na partilha. E dizia Jesus: - “é mais fácil passar um camelo por um buraco de uma agulha que um rico no Reino do Céu”. “Quem semeia a injustiça colherá a desgraça”. Só que os ricos importam-se mais com a vida terrena. Depois se verá!
Também não compreendo que sendo Portugal de tendência cristã e a Virgem de Fátima, Padroeira de Portugal, a Igreja Católica nestes noventa e seis anos não conseguisse que este dia fosse considerado como dia santo em Portugal. 
Há vários dias que são considerados dias santos, celebrados em Portugal, embora este governo conseguisse que Igreja Católica prescindisse de dois, entendo que este dia tocava ainda mais no coração dos portugueses. 

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