Zelensky já aceita sentar-se à mesa das negociações e afirma que a paz é o grande objectivo da Ucrânia, apresentando ainda uma meia desculpa pela quota-parte que lhe terá cabido no desaguisado ocorrido na Sala Oval. Obviamente, muito pressionado pelos ocidentais totalmente impotentes e desarmados, Zelensky terá de anular a lei que fez inscrever na Constituição e pela qual proibia quaisquer negociações com a Rússia. O mais grave, porém, é a proposta que faz para a cessação dos combates. Zelensky pede uma trégua que só prejudicaria a Rússia, nomeadamente o fim da guerra aérea e no mar. É evidente que Putin não aceita tal proposta, pois não dará folga ao regime de Kiev para que este volte a armazenar para, depois, reiniciar o conflito. A guerra irá até ao fim amargo se, entretanto, Trump não se interpuser entre o presidente Zelensky encurralado e o povo ucraniano martirizado por um regime que tudo fez em onze anos para avolumar a desgraça do país.
Se Trump tiver um grande mérito neste conflito, esse será o de dar por terminada a guerra e, assim, salvar mais algumas centenas de milhares de ucranianos empurrados para o matadouro por um regime insensato e extremista.
Conclusão: a altercação na Casa Branca teve um efeito positivo, pois fez despertar para a realidade os belicistas europeus e deteve a obstinação de Zelensky em querer ir até ao último ucraniano.
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