Confesso que depois de ter conhecimenro da afirmação do presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, segundo o qual "Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos", à primeira não quis acreditar que fosse possível que da boca do actual presidente da Assembleia da República pudesse ter saído tamanho dislate. Infelizmente, porém, sou forçado a admitir, tantas são as confirmações, que a afirmação é verdadeira, facto que força a conclusão de que, em matéria de falta de decoro, Aguiar-Branco não fica a dever nada a André Ventura. É caso mesmo para se ficar sem saber quem é o mestre e quem é o pupilo.
A afirmação e o comportamento de Aguiar-Branco é, neste caso, tanto mais censurável e surpreendente quando é certo e sabido que se não fossem os bons ofícios do PS e do seu secretário-geral, Pedro Nuno Santos, que tomaram a iniciativa de ultrapassar o impasse a que se chegara, no início da legislatura, na eleição para a presidência da Assembleia da República, Aguiar-Branco ainda hoje estaria à espera de se sentar na cadeira que ocupou ao longo de um ano. Mal empregada cadeira!
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