O Ocidente “explodiu” na sua propaganda. As “ideias-chave” e a “agenda política” dos seus serviços de informação e que são colocadas na opinião pública através do mainstream ocidental para a condicionar e influenciar as suas emoções e atitudes, acabaram por lhe pregar uma piada cruel em relação a esses temas, e que foi: o Ocidente tornou-se refém das suas próprias mentiras.
Na realidade começaram a utilizar todo o seu poder, e são muito poderosos, para promover e difundir mentiras e falsificações, que simplesmente falharam e mostraram a todo o mundo todas as miseráveis aldrabices do Ocidente e a vileza de carácter dos seus promotores. Já quase ninguém acredita (embora haja muitos que ainda continuam a fingir que o fazem) nas fantasias e disparates dos “nojeira”, “milhafre”, “chouriço”, “marmota”, “insuflada”, “cínica”, “salobre”, “burgesso”, “académico”, “professor”, “diplomata”, etc., etc. As próprias cadeias de TV já começaram a intercalar as criminosas e dementes aparições daqueles malfeitores, com alguns comentadores verdadeiramente isentos e sérios, de forma a darem alguma credibilidade aos seus programas de informação, embora a tristíssima falta de cultura e a baixeza moral de alguns do(a)s pivôs não os beneficie em nada. Chamo a atenção para o facto de existir muito boa gente que acredita de boa fé no que as entidades oficiais do ocidente vêm comunicando, mas, no caso das pessoas acima mencionadas devido aos seus crimes, estes derivam precisamente do facto de elas saberem claramente que estão a mentir e falsear, e que o fazem por acreditarem que se não o fizerem, não retirarão as vantagens e prebendas que esperam receber, quer morais quer materiais.
Vejam que toda essa cambada e os próprios dirigentes (neoliberais) ocidentais já se começaram a denunciar em directo, quando revelaram a sua falta de intenção de implementar os acordos de Minsk. Clarificaram então quais as suas verdadeiras intenções, que eram as de encher a Ucrânia com armas e que estavam apenas a ganhar tempo. Denunciaram-se também, ao se esquecerem habilidosamente do tema das supostas “atrocidades” em Bucha, Mariupol, etc., sobretudo desde que se percebeu bem terem sido totalmente encenadas. Ao mesmo tempo, é já óbvio para o mundo inteiro que existe um roteiro bem definido por detrás disto tudo e, por isso mesmo, logo que, por força de um manuseamento menos correcto da defesa aérea da Ucrânia, acontece um dos seus próprios mísseis atingir uma zona residencial e matar 40 cidadãos, aparece de imediato o(a) comentadeiro(a) de serviço (p.ex. o “chouriço” ou a “salobre”) a dizer que é tipicamente a intenção dos russos, o provocar de baixas na população civil. Há sempre um(a) "guloso(a)" prontinho(a) para mostrar que é um animalzinho muito obediente.
Já deu para perceber que estamos mesmo condenados a ter de conviver com estas alminhas e, se porventura a situação se inverter, vão ser os primeiros a gritar bem alto os vivas à "catarina"...!
Onde é que eu já vi isto...?
Raúl Luís Cunha

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