Em 1927, Charles King venceu as eleições presidenciais na Libéria e alcançou um terceiro mandato naquela nação africana.
4 anos antes, Charles King vencera as presidenciais com 45.000 votos, apesar de apenas estarem inscritos nos cadernos eleitorais 6.000 eleitores. Mas se consideram que este resultado é uma gigante fraude, sentem-se para lerem os resultados do ano de 1927. Para as eleições desse ano, estavam registados cerca de 15.000 eleitores, e Thomas J. Faulkner, o grande opositor de King, obteve 9.000 votos. Perante este dois dados, Faulkner seria o vencedor das eleições… seria se não estivéssemos perante a maior fraude eleitoral da memória mundial, com direito a entrar no livro dos recordes do Guiness. Charles King obteve, nem mais nem menos do que 240.000 votos, vencendo com números esmagadores e ‘’nada’’ suspeitos…
Portugal vive por estes dias, a euforia das eleições autárquicas, e apesar das guerrilhas locais e das especulações nacionais, estas eleições garantem aos portugueses, nesta democracia inacabada, uma liberdade e uma confiança, que são sinónimos duma das maiores conquistas do 25 de Abril. Desta liberdade que todos os portugueses exercem nos domingos de eleições, resultaram presidentes acertados e pouco acertados, mas resultaram sempre da vontade de todos, e nunca duma maquinação de resultados de alguns contra todos. Mesmo verificando que nos últimos anos, os valores da abstenção terem-se elevado, a verdade é que a oportunidade de decidirmos em plena consciência quem liderará os nossos destinos continua presente naquele boletim em branco, que cada um pode transformar numa decisão que conta! Colocar o futuro da sociedade nas mãos do voto popular, continua a ser até aos dias de hoje, a melhor estratégia para que a vida de cada um e de todos possa melhorar. Ao voto consciente do povo, podemos sempre pensar de uma forma extremamente determinista, e colocar o futuro nas mãos duma decisão aleatória ou divina.
Portugal vive por estes dias, a euforia das eleições autárquicas, e apesar das guerrilhas locais e das especulações nacionais, estas eleições garantem aos portugueses, nesta democracia inacabada, uma liberdade e uma confiança, que são sinónimos duma das maiores conquistas do 25 de Abril. Desta liberdade que todos os portugueses exercem nos domingos de eleições, resultaram presidentes acertados e pouco acertados, mas resultaram sempre da vontade de todos, e nunca duma maquinação de resultados de alguns contra todos. Mesmo verificando que nos últimos anos, os valores da abstenção terem-se elevado, a verdade é que a oportunidade de decidirmos em plena consciência quem liderará os nossos destinos continua presente naquele boletim em branco, que cada um pode transformar numa decisão que conta! Colocar o futuro da sociedade nas mãos do voto popular, continua a ser até aos dias de hoje, a melhor estratégia para que a vida de cada um e de todos possa melhorar. Ao voto consciente do povo, podemos sempre pensar de uma forma extremamente determinista, e colocar o futuro nas mãos duma decisão aleatória ou divina. Pode parecer bizarro, mas é desta forma que a Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria elege o seu Papa. Após a morte dum Papa, todo o clero se reúne e define 3 nomes para a sucessão do seu líder religioso, a ser determinado numa cerimónia carregada de solenidade. A última vez que tal cerimónia ocorreu foi a 4 de novembro de 2012, na Catedral de São Marcos no Cairo, sendo eleito o Papa Teodoro II. A eleição deu-se quando uma criança de 5 anos com os olhos vendados subiu ao altar, e retirou o seu nome de um cálice. No cálice para além do papel com o nome de Teodoro, estavam outros dois papéis com os nomes do bispo Rafael e do monge Rafael Ava Mina. Se hoje temos um Papa Teodoro no Egito, isso deve-se à arte e engenho dum puro e imaculado acto de sorte… ou se quiserem da intervenção de Deus!
Já imaginaram se no dia 26 de Setembro, uma criança de 5 anos de olhos vendados retirasse um papel duma tombola, e de lá saísse o nome próximo presidente da Câmara Municipal?
Em vez de grandes cartazes, de romarias casa a casa, dos álbuns de fotografias de apoiantes, e até em vez da rara apresentação de medidas, teríamos uma correria às capelas e santos para garantir uma ajuda divina especial no momento da escolha do candidato! Felizmente a democracia garante que mesmo que um partido escolha candidatas ou candidatos que governariam como uma criança de 5 anos de olhos vendados, a decisão final será sempre reservada ao voto de todos, que em consciência poderão elegeu a melhor solução!
Aos 48.660 eleitores inscritos em Paços de Ferreira peço que votem, e se possíveis de olhos bem abertos!
Ricardo Jorge Neto
15/09/2021

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