Como é bom recordar personagens deste quilate. Recordo a sua vida profissional e artística.
A sua Tamancaria, a venda de farinha, em que algumas vezes ali me desloquei com a minha avó para a comprar para fazer pão de broa.
A Loja de artigos de Lanifício em que para minorar as despesas aos seus clientes tinha um sorteio em que semanalmente, aos Domingos, ia um funcionário de porta em porta receber o valor semanal.
Nesse sorteio mensalmente era premiado um número, Lotaria Nacional, em que o vencedor deixava de pagar o cartão e recebia o prémio estipulado.
Na artística lembro-me de passar à sua porta e ouvir, julgo o som de uma trompete, e ficava delirado com o seu som.
Era pequeno e nutria uma certa afinidade pela música. Como os instrumentos eram caros nunca concorri a músico. Mas de que gostava, gostava.
Tanto que nas arruadas lá ia eu ao toque da Caixa atrás da Banda.
Por isso devemos muito ao Toninho Nogueira.
A sua Mestria levou a que a Banda Marcial de Freamunde, era assim que naquela altura se intitulava, hoje Associação Musical de Freamunde, fosse cobiçada e admirada por este País fora.
Tempos difíceis. Os músicos era tudo prata da casa. Não faltavam solicitações para a Banda se deslocar para actuar.
E o Toninho Nogueira não deixava o seu crédito por mãos (Batuta) alheias.
Por isso o aqui vir hoje relembrar esta personagem que elevou o nome de Freamunde por todo Portugal e Estrangeiro.
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