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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sobre as Festas Sebastianas 2015:

Não tenho pejo em classificá-las como uma das melhores que se celebraram em Freamunde. Sou dos que digo que as melhores são as que vem sempre a seguir. Por isso já espero pelas de dois mil e dezasseis. Mas voltemos às de dois mil e quinze que é esse propósito que me traz aqui.
Se digo que não tenho pejo em classificá-las como uma das melhores, também digo, que há uns pequenos senãos para que isso não volte a aconteça. Vou-me debruçar sobre eles e estou receptivo às críticas venham elas de onde vierem. Não compreendo e, já o referi num comentário que fiz e que fui criticado, ao ponto de me adjectivarem com impropérios menos próprios, sobre os placardes expostos nas entradas de Freamunde a publicitar os dias em que são comemoradas as Sebastianas.
Nesses placardes está a imagem de duas vacas de fogo, dando a entender a quem por aqui passa e não sabe a origem das comemorações das festas Sebastianas que se trata de uma feira de gado. Os Freamundenses sabem que a publicidade é às festas Sebastianas e não às vacas de fogo. Por isso entendo que nesses cartazes devia haver lugar para a imagem do Mártir S. Sebastião. Não sou contra a festa profana: pelo contrário. Mas é a religiosa e é nela que está a razão de ser das festas.
 Assim como na década de cinquenta do século passado, elas estiveram proibidas pelo Bispo do Porto da altura, porque só queria a celebração da parte religiosa, era contra a profana, entendo que agora também é tempo de pôr nos ditos placardes a imagem do Mártir S. Sebastião para mostrar a parte religiosa das festas. Já basta ouvirmos muitos a referirem-se que as Sebastianas se estão a tornar num festival de rock. Assim, a acontecer também concordo com esse dizer.
Depois as Sebastianas não são só um mar de gente. Há que providenciar para certas coisas que estão a acontecer. Sei que é um ano de muito trabalho mas há que tomar resoluções. E… mais vale tarde que nunca.
Assim passo a descrever o que acho na minha óptica que está mal. Devia de haver uma melhor selecção de lugares de exposição dos negociantes. Não é no coração da cidade e festas que se deve pôr a venda de marroquinaria, de sapatos e outras coisas mais. O que eles pagam de aluguer do espaço não dá para limpar o lixo e a triste utilização do espaço.
Em frente à farmácia Barros deviam de proibir o estacionamento a viaturas, todas velhas, dos negociantes. Ano passado ainda houve a preocupação de no sábado retirarem dali todos os veículos para dar uma melhor imagem e espaço a quem gosta de ouvir as bandas filarmónicas.
 Temos de pensar que nestes dias somos visitados por milhares de forasteiros e de certeza a imagem que levam de Freamunde não é a melhor. Custa-me dizer isto. Mas quando vou a qualquer lugar a primeira coisa em que reparo é no asseio dessa terra. Por isso julgo que é o mesmo que fazem a Freamunde.
Sabe-se que quem ganha com as Festas Sebastianas monetariamente é o comércio local. Por isso entendo que deviam primar pela limpeza do seu espaço. Sei que vão argumentar que pagam bem de taxa de limpeza e do aluguer da barraca da cerveja Sagres. Não discuto. Mas mesmo assim deviam primar para que a limpeza desse espaço fosse uma realidade.
Também a Comissão de Festas devia de providenciar uma verba do seu orçamento para que todos os dias o espaço onde se realizam as Sebastianas fosse limpo. É que assim havia menos lixo exposto e a limpar.
No dia em que escrevo este texto, dezasseis de Julho, passei pelo de centro Freamunde e ainda existe carradas de lixo. Três ou quatro funcionários da Suma para tanto lixo. Aqui também segue uma crítica à Junta de Freguesia de Freamunde e Câmara Municipal por tanto desleixo. Não me digam que não há funcionários da Câmara para valer nestas situações.
Não é só fazer o acompanhamento na Procissão do Mártir S. Sebastião, para dar nas vistas, ou vir ao quadro principal da luz eléctrica dar o seu arranque. Não… é preciso mais que isso. Assim como é uma necessidade um WC público, além dos improvisados, para valer das necessidades dos foliões. Não é como vi os donos das casas andarem a varrer e deitar lixivia para tirar o cheiro nauseabundo.
Outra coisa era impor aos proprietários das barracas a tonalidade do som. Não é por tudo e nada debitar barulhos. A discoteca à beira do coreto da música e a do espaço Sagres deviam ser chamados à atenção para o horário das mesmas. Não se admite que às nove horas da manhã ainda estejam em funcionamento. É ver que o que pagaram pelo espaço não dá para a incómodo e limpeza do lixo. Muito mais coisas havia a dizer. Fico-me por aqui.
Só espero que estes meus lamentos não caiam em saco roto. Que a Comissão de Festas Sebastianas de dois mil e dezasseis estejam mais atentos com a organização e limpeza do espaço circundante da festa. Se melhorarem alguma coisa já valeu a pena esta minha solicitação.         

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