Foi com esta denominação que a Marcha Alegórica, das Festas Sebastianas
dois mil e quinze quis abrilhantar os Freamundenses, e forasteiros, que são aos
milhares, para tomarem conhecimento, se é que já o tem, dos cinco continentes:
Europa, Ásia, África, América e Oceania. E não haja dúvidas que os voluntários
Freamundenses que deram o seu préstimo à elaboração dos carros alegóricos estão
de parabéns.
Abdicaram desde Janeiro do seu tempo de ócio além do horário laboral.
Todas as noites se dirigiam para os pavilhões da Comissão de Festas Sebastianas
para mostrarem os seus dotes artísticos. Não sei quantos carros, não os contei,
fizeram parte do cortejo. Mas julgo para cima de dez. E não haja dúvidas que
cada um representava com imagens e personagens os tais ditos cinco continentes,
que aprendi na escola, mas que hoje são seis, porque a Antárctida também
chamada de “Polo Sul”, é o quarto maior continente do mundo, com
aproximadamente 14 milhões de km². Sua área é dividida entre vários países do
mundo, que realizam pesquisas e estudos científicos.
No lugar onde me encontrava eu e minha esposa, ali esperei umas boas
três horas, para admirar essa beleza que os ditos voluntários nos presentearam,
assim como os festeiros com a organização da dita marcha.
À medida que cortejo prosseguia a juventude vibrava de tal ordem que
era impossível o cortejo prosseguir. Logo no início do cortejo vinha o rancho
folclórico e de seguida o grupo de Delães onde ambos vinham a tocar e a cantar
Ó Freamunde ó Festas Sebastianas.
Se já há um bom par de horas, que à beira do Café Malheiro, essa música
era cantada por uma boa parte de Freamundenses, assim como o hino de Freamunde
e Freamunde Allez. Não se pode dizer que era bem cantado porque se tratava de jovens
amadores, no que toca à música. Mas era do agrado da maioria das pessoas
ali presentes.
Seguiam-se os carros alegóricos os grupos de samba e eram novamente
interrompidos pelo cantar, rir e dançar da juventude ali presente cada vez eram em maior número. Os agentes da autoridade que acompanhavam os
grupos de samba para que estes não fossem interrompidos nada podiam fazer.
O que dava mais jeito era colaborar com a juventude. É que nesses
momentos não convém ser severo para que as coisas corram com normalidade. E…
todos saíram a ganhar. Quem ali estava já sabia que era mais hora menos hora. A
noite já estava perdida.
Passaram todos os carros alegóricos e perguntei à minha esposa. Gostaste? - Eu
gostei. Respondi-lhe logo porque sabia que ela também ia dizer o mesmo. E…
agora pergunto. Quem não gostou? Julgo que a resposta será: obviamente gostamos.
Nem valia a pena fazer a pergunta. Bastava olhar para os rostos da assistência.
De uma coisa estou certo. Todos os Freamundenses já estão a pedir para
que cheguem depressa as de dois mil e dezasseis. Porque estas já fazem parte da
história como as outras antecedentes.
Mas fica bem um obrigado à Comissão de Festas de dois mil e quinze.
Pela minha parte aqui vai o meu muito obrigado.
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