Inferno da vida
Canto a minha terra amada
a cada hora que viva
reconheço que mais nada
neste inferno me cativa.
A ela devo-lhe tudo
quanto esta vida me deu
nem o tocar do canudo
noutro lado é como o seu.
Neste cantinho adorado
a camisa de riscado
boina e calças de cotim
chulipas e castanholas
junta pobres e cartolas
a dançar noite sem fim.
01/03/2005
Sem comentários:
Enviar um comentário