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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Não compreendo:

Vítor Gaspar pediu a exoneração de ministro das finanças por inadaptação para o cargo. As palavras não são minhas mas sim de Vítor Gaspar. A maioria da comunicação social admitiu que Vítor Gaspar só somava asneira atrás de asneira. E, não há melhor profissão de fé como admitir o seu falhanço. Foi o que fez Vítor Gaspar. Para mim, o acto mais nobre que teve na passagem pelo governo de Passos Coelho.
Agora o que não compreendo é a maneira de quererem ressuscitar um morto. Sim! Por que foi Vítor Gaspar que se considerou de morto. Se assim não fosse ainda hoje continuava como ministro das finanças. E… não argumentou na sua saída problemas familiares. Mas este país e esta comunicação social entraram em paranóia. Se Vítor Gaspar fosse ministro das finanças de um governo PS o que não diria Maria João Avilez. A esta hora tinha toda a terra que existe no mundo por cima da sua sepultura.
Maria João Avilez teceu as mais severas críticas a Teixeira dos Santos que comparado com Vítor Gaspar era um senhor em economia e finanças. Mas a vida tem destas coisas e os gostos não se discutem. Até vou dar um exemplo:
Um dia andava uma cadela com cio e não faltavam cães de volta dela. Todos faziam as mais variedades piruetas para caírem no goto da dita cadela. Havia um, coitado, que além de ter um pêlo feio ainda era cego. Mas para espanto de todos foi com este que a cadela acasalou.
Por isso volto a afirmar que gostos não se discutem. E, é isso que passa na política portuguesa. Mais vale cair em graça do que ser engraçado      

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