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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nacos de vida. Poesia de Rodela:

Saudades do Libório Pinto

Homem pequeno mas teso
quando p´la terra a intervir,
ele era um paiol aceso,
sempre prontinho a explodir.

Meu grande Libório Pinto,
vai o que a terra te deve,
neste poema faminto
que este meu pulso te escreve.

Um bairrista verdadeiro
e festeiro a tempo inteiro
deu à terra a sua pele!

Tanta rua inaugurada
com turistas de fachadas
e ninguém se lembrou dele!

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