Se pensássemos nisso, talvez as nossas atitudes durante a nossa curta
passagem por este Mundo, nos levaria a outros procedimentos. Quando estamos no
apogeu da vida julgamos que o Mundo é nosso. Tudo é fácil. Assim aconteceu a
muitos líderes que governaram os seus países. Se hoje pudessem voltar à vida
julgo que os comportamentos eram diferentes: para melhor.
Se há quem fez por revolucionar este Mundo e contribuiu para os eventos que hoje usufruímos também houve, e muitos, quem o destruiu. Só pensaram na sua raça e as outras eram para servir de cobaias. Aconteceu com a escravatura do branco sobre o negro e do branco sobre o branco.
Se há quem fez por revolucionar este Mundo e contribuiu para os eventos que hoje usufruímos também houve, e muitos, quem o destruiu. Só pensaram na sua raça e as outras eram para servir de cobaias. Aconteceu com a escravatura do branco sobre o negro e do branco sobre o branco.
Também nós portugueses contribuímos para a escravatura do branco sobre
o negro. Nas chamadas províncias ultramarinas deixamos o nosso quinhão. Não
soubemos sair a tempo e saímos com saldo negativo quer no que lá se investiu
quer nos mortos e nos feridos. Fez ontem cinquenta e dois anos que tudo começou.
Não se fizeram tréguas e o resultado foi o que se viu. Foi preciso a revolução
do vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e quatro para pôr fim
àquela carnificina. Ali passei vinte e três meses e sei do que falo.
Da escravatura do branco pelo branco houve quem se opusesse mas sofreu
juntamente com o seu povo as agruras do tempo. Refiro-me ao holocausto que
originou a segunda guerra mundial. A primeira começou após uma briga entre o
Império Austro-Húngaro e a Sérvia pela impunidade em relação aos responsáveis
pelo assassinato de Sarajevo, do Arquiduque do Império Austro-Húngaro,
Francisco Fernando e sua esposa Sofia, pelo sérvio nacionalista Gavrillo
Princip em que o Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Otomano
resolveram vingar-se da Sérvia. As forças denominadas de a Tríplice Entente
(liderada pelo Reino Unido, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos a
partir de 1917 opuseram-se e deu-se a chamada primeira guerra mundial.
Anos mais tarde com o Mundo refeito das barbáries da primeira guerra
mundial Hitler resolveu criar outra guerra esta denominada como a segunda guerra mundial.
Queria criar uma raça superior. Só quem tivesse olhos azuis e bom porte físico tinha direito a habitar o mundo. Não se importou de destroçar a raça judia para mostrar ao Mundo quem era a Alemanha e ele próprio.
Como em tudo, a primeira investida, fez-se sobre o mais fraco. Só que não contou que havia quem não comungasse com esse ideário e deu-se a segunda guerra mundial.
Queria criar uma raça superior. Só quem tivesse olhos azuis e bom porte físico tinha direito a habitar o mundo. Não se importou de destroçar a raça judia para mostrar ao Mundo quem era a Alemanha e ele próprio.
Como em tudo, a primeira investida, fez-se sobre o mais fraco. Só que não contou que havia quem não comungasse com esse ideário e deu-se a segunda guerra mundial.
Só que na guerra ninguém ganha. Todos perdem. E, os que mais perdem são
os mais pobres e humildes. As guerras só servem para promoção dos seus
inventores e fábricas de material de guerra. Depois de acabar ninguém venceu. Feitas
as contas todos perderam. Se fizermos uma retrospectiva verificamos isso.
Hitler que foi idolatrado pelo seu povo e alguns países morreu sem
ninguém saber como. Outros tirânicos tiveram igual sorte. E mais vão ter porque julgam que tudo é seu.
Julgam que tudo lhes corre de vento em popa. Não sabem que atrás de uma grande serra existe outra ainda maior.
Julgam que tudo lhes corre de vento em popa. Não sabem que atrás de uma grande serra existe outra ainda maior.
Não olham para exemplos como os Nelson Mandela. Foi o mais humilhado da
África do Sul e tudo perdoou. Hoje todo o Mundo lhe rende homenagem. Perdoou
aos carrascos. Outros também tiveram postura digna para com o seu povo.
Hugo Chavez que depois de ganhar umas eleições democráticas foi feito prisioneiro pelos seus opositores sendo dias depois libertado. Voltou a concorrer e voltou a ganhar. Hoje às portas da morte não têm consideração à sua dor e doença.
Hugo Chavez que depois de ganhar umas eleições democráticas foi feito prisioneiro pelos seus opositores sendo dias depois libertado. Voltou a concorrer e voltou a ganhar. Hoje às portas da morte não têm consideração à sua dor e doença.
Outro é Fidel Castro. Embora discorde da sua ditadura reconheço o seu
feito. No apogeu da sua vida deu tudo para que a sua ilha não fosse um
passatempo de férias dos americanos.
A invasão da Baía dos Porcos foi uma tentativa dos exilados anticastristas formados pelo governo dos Estados Unidos da América para esse fim. De todo em vão.
A tudo resistiu Fidel Castro e o povo cubano. Hoje vê-se curvado pelo peso dos anos e das suas decisões. Talvez faça um balanço e reveja injustiças. Mas é nestes momentos e nesta idade que os governantes fazem um exame de consciência.
Pena não a fazerem durante a governação e olharem por quem merece ser olhado porque todos temos um fim.
A invasão da Baía dos Porcos foi uma tentativa dos exilados anticastristas formados pelo governo dos Estados Unidos da América para esse fim. De todo em vão.
A tudo resistiu Fidel Castro e o povo cubano. Hoje vê-se curvado pelo peso dos anos e das suas decisões. Talvez faça um balanço e reveja injustiças. Mas é nestes momentos e nesta idade que os governantes fazem um exame de consciência.
Pena não a fazerem durante a governação e olharem por quem merece ser olhado porque todos temos um fim.
Sem comentários:
Enviar um comentário