Elaborei este vídeo com fotografias surripiadas ao blogue “Freamundense” para exibir à posteriori, algo que Freamunde produz, quer a nível individual ou colectivo. Da Revista de Costumes “Freamunde de Ontem e de Hoje” original de Fernando Santos, – Edurisa, filho - Coordenação, Direcção e Encenação de Vitorino Ribeiro, pelo Grupo de Teatro, da A. C. R. Pedaços de Nós, exponho parte do trecho dedicado ao S. C. Freamunde. São passagens com mais de cinquenta anos mas sempre em voga na cabeça e coração dos Freamundenses. Quem não se lembra desses tempos idos? Jogava-se por uma sandes e um copo de vinho!
O Carvalhal sempre repleto e jogos renhidos onde os voluntariosos jogadores do Freamunde deixavam dentro do campo tudo do que era seu: amor ao clube, bairrismo e por vezes lágrimas – umas de alegria outras de tristezas. Os jogos entre S. C. Freamunde e o Vasco da Gama de Paços de Ferreira, mais tarde F. C. Paços de Ferreira.
O Carvalhal sempre repleto e jogos renhidos onde os voluntariosos jogadores do Freamunde deixavam dentro do campo tudo do que era seu: amor ao clube, bairrismo e por vezes lágrimas – umas de alegria outras de tristezas. Os jogos entre S. C. Freamunde e o Vasco da Gama de Paços de Ferreira, mais tarde F. C. Paços de Ferreira.
Antes uma semana as massas associativas – hoje claques, para mal de quem gosta do futebol como desporto – lá combinavam se o trajecto era a pé, de bicicleta a pedal ou motor, ou nos carros que existiam. A passagem pela Baiuca - hoje S. Domingos – para mim e outros sempre a recordam com esse nome, as bocas que endereçavam à nossa passagem, quando não era com outras coisas mais, principalmente na nossa vinda. Mas... ficávamos cheios de orgulho. Os insultos deles eram devido a mais uma derrota do seu clube.
Hoje tudo se modificou. Os clubes profissionalizam-se e o amor à camisola não é como dantes. Muitas vezes se chamou “chulos” a jogadores de Freamunde, quando o que eles ganhavam era uma sandes e um copo de vinho como refiro mais acima.
Hoje é preciso pôr os nomes nas camisolas dos jogadores para se saber o nome de cada um. Antes eram conhecidos de sobra! O João Taipa, Zeca “Mirra”, Humberto, Ivo, Quintela, Ernesto, Abel e tantos outros que se fosse a enumerar todos precisava de uma resma de papel A4.
Hoje é preciso pôr os nomes nas camisolas dos jogadores para se saber o nome de cada um. Antes eram conhecidos de sobra! O João Taipa, Zeca “Mirra”, Humberto, Ivo, Quintela, Ernesto, Abel e tantos outros que se fosse a enumerar todos precisava de uma resma de papel A4.
Este ano derivado à resolução a tempo e horas do “problema” directivo, planeou-se a compostura do plantel. A ver vamos se traz menos problemas classificativos que as épocas anteriores para deixarmos para outros o credo na boca. Também olhamos para o plantel e vemos muitas caras conhecidas, quer representassem o S. C. Freamunde o ano passado, quer saíssem dos juniores, e este ano são uns poucos. A todos, as maiores felicidades.
Nestas lembranças não se pode esquecer os obreiros que há setenta e oito anos tiveram a feliz ideia de tornar possível este grandioso clube: Padre Castro e outros que o seguiram. Pode não ser um clube rico monetariamente mas, é rico no seu historial. Apraz saber e ler que é um dos clubes com as contas em dia. Os jogadores que aqui jogam sabem o dia do mês em que recebem.
Por isto tudo que seja uma época feliz.
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