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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Tejo é mais belo que o rio que corre na minha aldeia:

Até há anos era. Hoje para mim não é. O rio (Ferreira) que nasce na minha terra é belo e tem para nós, Freamundenses, um sabor especial. Foi “construído” por um punhado de homens e máquinas. Quem lê fica admirado de eu dizer que foi construído por nós! 
Regra geral os rios constroem-se a si mesmo. É um galgar de água. Com o da minha terra foi diferente! 
Havia e há uns terrenos agrícolas com muita água. Perto havia uma nascente com o nome de Jóia, onde antigamente ia muita gente ali se abastecer de cântaros de água. Não tínhamos como hoje o abastecimento da rede de água à cidade.
A Câmara Municipal resolveu fazer ali uma via pública (estrada) para melhores vias de acesso e negociou com os donos do terreno a sua aquisição. Foi nessa altura que se aperceberam do quinhão que ali existia. Como o provérbio diz: Deus quer o homem sonha e a obra nasce, assim aconteceu.
"O concelho é atravessado por vários cursos de água, embora de pequeno caudal. Destes, o mais significativo é o Rio Ferreira, afluente do Rio Sousa, e subafluente do Rio Douro, que atravessa a parte sul do concelho, tendo a sua nascente em Freamunde. Todos os restantes cursos de água do concelho desaguam neste rio, sendo de destacar o Rio Carvalhosa, que nasce em Lustosa (Lousada) e desagua em Paços de Ferreira, atravessando as freguesias de Raimonda, Figueiró e Carvalhosa; e o Rio Eiriz, com nascente em Lamoso, e que desagua no lugar de Moinhos, em Frazão, atravessando Eiriz e Meixomil."
 
Para tudo tem de se ter ideias e Freamunde neste aspecto é fértil. Dá gosto ir ali desfrutar de uma tarde, seja como passatempo, como distracção, pescar ou jogar à sueca, seja para pôr a conversa em dia.
Há dias disseram-me que iam prolongar mais o rio. Tudo que seja para benefício da terra concordo. Sei que há os prós e os contras mas se for para acrescentar mais valor a Freamunde podem contar com a minha concordância.
Depois posso alegar que o Tejo não é mais belo que o rio que passa na minha aldeia como escreveu Alberto Caeiro.  

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