A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola.
Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.
Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.
Paço da Ribeira invadido. Atiraram o corpo de Miguel Vasconcelos pela janela
A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador”
Proclamação de D. João IV
Na realidade, a dinastia do ramo hispânico dos Habsburgos, ficou em Portugal conhecida como Filipina, por todos os monarcas se chamarem Filipe.
Quando em 1578 sob o comando do rei D. Sebastião, Portugal foi derrotado na batalha de Alcacer Quibir, ficou sem rei ou sucessor ao trono.
Durante dois anos o trono foi ainda ocupado pelo Cardeal-Rei D. Henrique, mas os direitos de Filipe-II de Castela (o monarca Habsburgo era primo de D. Sebastião e portanto neto de D. Manuel I) por um lado e o seu dinheiro por outro levou a que grande parte da nobreza portuguesa aceitasse o domínio de um rei estrangeiro”.
Fez hoje trezentos e setenta anos pelas nove horas que um grupo de fidalgos invadiu o Paço da Ribeira com a finalidade de impor a nossa independência. Para isso tiveram de matar Miguel de Vasconcelos e fazer prisioneira a Duquesa de Mântua. Em boa hora o fizeram porque estavam fartos do domínio de Espanha principalmente com a dinastia Filipina.
Portugal sempre foi dotado de homens nobres, não me refiro à classe da nobreza, mas sim ao carácter das pessoas. Não é por acaso que pessoas como Viriato e D. Afonso Henriques, refiro estes porque foram os fundadores da Nação. Não fossem estes ainda hoje éramos uma província Romana (Italiana) ou Espanhola.
Quando andava na escola e ouvia os feitos dos nossos guerreiros ficava contente e sentia um prazer pela minha Portugalidade. Com o avançar da idade, não sou uma criança, ainda mais o sentia. Por isso contribuí com o pouco que pude dar e não me envergonho da minha contribuição. Estive na tropa (serviço militar) em Angola a defender Portugal. Como disse não me envergonho. Ao contrário de outros. Também nunca concorri a um lugar de autarca ou acima disso se o fizesse não escondia o meu passado (Cavaco e outros fizeram-no).
Defendo que todos devíamos contribuir para que Portugal cada vez seja mais unido e próspero e não o seu contrário. Temos pessoas com deveres e responsabilidade que tudo faz para denegrir a nossa imagem. De certeza que ganham algo. Mas pode ser que um dia lhes aconteça o mesmo que aconteceu a Miguel de Vasconcelos.
Quando ouço ou leio os bota abaixo de Portugal lembro-me logo de Miguel Vasconcelos. E Migueis de Vasconcelos há muitos nas nossas terras.
Nao acham que este texto e muito grande?
ResponderEliminarvai te foder nunca lês um livro com essa atitude
Eliminarvai ler o capuchinho seu pila
Obrigado por publicarem o meu comentario
ResponderEliminarGostei do artigo...!
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