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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

O Frankenstein moribundo:

(António Gil, in Substack.com, 23/11/2025)


Uma história de horror ficcionado, agora tornada real.

Não interessa absolutamente NADA saber qual foi a ideia de Trump – assumindo que ele tem ideias – ou de seu círculo – assumindo que um punhado de russófobos poderia elaborar 28 pontos que deixariam Ze e seus desesperados amigos europeus à beira de um ataque de nervos.


Também não interessa absolutamente NADA saber se esse plano pode ou vai ser trabalhado de forma a agradar (ou pelo menos não desagradar tanto) ao monstro Frankenstein e seus desesperados paramédicos europeus.

A única coisa que interessa saber é esta; poderão os EUA, com ou sem Trump, permitir que Frankenstein (a criatura, náo o criador) continue a assombrar a União Europeia, a NATO e em última análise afectar também a já frágil saúde do seu criador?

Em volta do leito do moribundo, os 28 paramédicos (maus enfermeiros) da União Europeia discutirão interminavelmente o que fazer do que resta do monstro, sabendo-se que ninguém fará nada sem a concordância do Doutor Frankenstein, seu criador.

E o problema é que esse Doutor, ao contrário do ficcionado, tem outros ‘monstros’ com que se ocupar, bem mais perto de casa e começa-lhe a faltar tempo e disponibilidade para aturar a gritaria do monstro ferido e seus enfermeiros incompetentes, mesmo se foi ele, o Doutor, o pai daquela criatura agora jacente.

Então o que interessaria discutir seria não tanto se o Doutor Frankenstein quer salvar a vida da sua criatura mas se ainda PODE fazê-lo porque a vida do monstro não está mais nas suas mãos e muito menos na dos 28 enfermeiros atarantados.

O Castelo (União Europeia) está cercado por camponeses irados, os enfermeiros lá dentro não se entendem e estão em vias de se agredirem uns aos outros e este Frankenstein, como o outro, é uma colecção de partes de muitos corpos defuntos trazida à vida por um Doutor que resolveu brincar a Deus e por isso, viu a sua criatura escapar do seu controlo.

Previsivelmente o corpo deste Frankenstein reencarnado agora no mundo material será disperso, para que cada uma de suas partes seja sepultada nos túmulos dessacralizados de onde saíram.

Fonte aqui

Do blogue Estátua de Sal 

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