Enquanto procura ser simpático a Corina Machado, que lhe dedicou o Prémio Nobel da Paz, depois de lhe pedir duas vezes para invadir o seu país, Trump parece decidido a fazer-lhe a vontade.
Claro que é apenas por ser um coração mole, incapaz de negar favores aos amigos. O petróleo nada tem a ver com isso. E logo agora que a guerra contra o narcotráfico estava a correr-lhe tão bem, com a Marinha dos EUA a bombardear barcos suspeitos e a enviar a mercadoria e os passageiros para os tubarões! Estes que escolhessem os que preferem, pescadores ou traficantes, porque há venezuelanos em ambas as atividades.
Em Portugal, o Luís convenceu o País de que a lei do Chega contra a burka era urgente e quem votasse contra defendia o seu uso. Resultou, ninguém quer saber do OE/26 e das suas iniquidades, da inépcia da gestão do SNS, da capitulação perante a extrema-direita, do contributo dos vistos Gold e Arrendamento Local no preço das habitações, etc., etc...
Entretanto assiste-se a uma revolução semântica, o que antes se chamava caos passou a constrangimentos e até o sonso Moedas descobriu nas conclusões demolidoras sobre as causas técnicas do acidente que, sendo técnicas, não tinha responsabilidades políticas, e os mortos no elevador já estão esquecidos e as eleições já foram!
A pressa de afastar Marcelo, com a eleição do novo PR, não justifica tamanho frenesim, e já se conhecem todos os promitentes concorrentes dos partidos com representação na AR. Falta ser anunciado o nome a propor pelo Livre.
Faltam ainda o reincidente Tino de Rãs e o André Pestana várias vezes anunciado. Este talvez tenha já cumprido a missão de combater a CGTP e desistido da política como um outro sindicalista espontâneo, o líder dos condutores de materiais perigosos sem carta de pesados e já caído no olvido.
Já me esquecia da inefável Joana Amaral Dias e de outros espécimes alugados por quem merecia a origem dos fundos investigada.
Só uma nota final. A direita, com exceção dos candidatos do PCP, BE e Livre tem todos os outros candidatos. António José Seguro merece referência especial por ser o que a direita queria. Veremos se vota nele porque, numa segunda volta, voto eu. Fica escrito.
Carlos Esperança
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