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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

EGUNDO PUTIN, A EUROPA NÃO TEM SOBERANIA!

De facto, a UE é uma organização espúria em que uma comissão de gente não eleita, sentada num edifício de Bruxelas, não representa uma soberania estatal nem de federação de Estados. Mas manda em todos os países que a compõem, que alienaram a soberania (por exemplo, o poder de emitir moeda e o poder de preparar um orçamento de Estado, que, antes de apresentado à AR vai a Bruxelas receber aprovação prévia sujeito a alterações impostas). E muito mais, com tantas directivas malucas (como disseram os agricultores franceses).

Por isso, Ursula von der Leyen foi expulsa da reunião de chefes de Estado na sala oval de Trump: ele não reconhece soberania à chefe da Comissão.
Nem Trump nem Putin reconhecem soberania à agremiação de Bruxelas, porque não a tem.
Nesta situação, o absurdo em que vivemos é incompreensível. Resultou dum "projecto europeu" falhado e inoperante, que urge anular e substituir por melhor solução. Teremos de ficar com uma CEE melhorada, composta por estados soberanos, parece-me que terá de haver moedas nacionais coexistentes com a moeda comum, com taxas de conversão definidas, à semelhança do que tivemos com o Écu e início do euro, para garantir a inexistência de crises de dívida soberana.
O "europeísmo convicto" foi uma farsa.
A UE nunca poderá ser uma federação de estados, semelhante aos EUA e Brasil, porque não tem uma Nação comum com a mesma cultura e língua, com o sentimento de pertencer a uma pátria que não seja aquela onde nasceu (o seu país), inclui países germânicos, latinos e eslavos, com realidades, culturas, línguas e sentimentos díspares. Não pode aspirar a mais que uma zona de comércio livre, de convivência pacifica e solidária entre Estados independentes, além de outros aspecto práticos viáveis e possíveis de gerir. A isto chamo uma CEE melhorada. Foi-se longe de mais, para uma situação insustentável e humilhante internacionalmente.
Ou seja, tem de haver soberania monetária, articulável com soberania orçamental. Acabar com os impostos que se pagam a Bruxelas e o sistema de subsídios. Têm de ser os estados soberanos a gerir a sua economia. Isto, como começo dum "brain storming" provocado pelos eventos internacionais, para os quais a UE não tem resposta. Como podemos admitir pagar 5% do PIB para uma guerra que não existe, em detrimento da saúde educação e tantas outras prioridades nacionais?

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