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sábado, 8 de março de 2025

Divagando 23 #montenegronaomarcelonunca:

Ontem, em Bruxelas, reuniu a cimeira da paz para prosseguir a guerra na Ucrânia, agora sem Trump, que prefere a Rússia para enfrentar a China, o único rival à escala global. Pode enganar-se, mas a UE corre para a morte por não saber escolher os amigos.
Trump é mau, mas não é idiota, e os dirigentes da UE, incapazes de se unirem, reúnem-se em retiros espirituais, com proclamações vazias, em estado de negação da derrota da Ucrânia.
E insistem em aceitar o messianismo de Macron e do RU, sem distinguirem a Nato da UE ou definirem a geometria da sua Europa. Aceitaram a guerra que os EUA desejavam para debilitar a Rússia e viram o RU sair da UE enquanto os EUA conseguiram os seus dois objetivos, debilitar a Rússia e dividir a UE.
Os atuais dirigentes da UE apostam em sacrificar as gerações futuras com empréstimos que vão somar a outros e trocam as pensões e os apoios sociais pelo rearmamento, sem definirem quem são os inimigos e sem perguntarem aos eleitores se estão de acordo.
Enquanto excluem as vozes incómodas e fazem juras de apoio a Zelensky, sem garantias de que o herói que saiu da reunião na Sala Oval pela porta grande e já prometeu voltar pela pequena, possa sobreviver na Ucrânia após a derrota pela Rússia e o sacrifício de centenas de milhares de soldados cuja coragem não merecia a derrota.
Ontem, em Bruxelas, até Montenegro prometia enviar soldados para a Ucrânia sem ter perguntado ao país se está de acordo ou a Marcelo, a quem despreza, se na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas autoriza. Esquece que Sampaio desfeiteou o belicista Barroso, talvez por saber que, tal como no Iraque, o atual PR, será cúmplice.
Já que Montenegro prefere eleições a esclarecer avenças, sem pensar que, como Manuel Pinho, pode transformar o problema político em caso de polícia, é altura de discutir nas eleições o que pensa cada partido sobre os empréstimos para a compra de armas.
Agora que o cronograma do plano eleitoral foi apanhado nas mãos de um imprevidente ministro, já publicado sob o nome de Plano da Pólvora, é altura de Montenegro mostrar que as ligações aos parceiros de golfe não estão na base das avenças que transmitiu aos filhos e na ausência de reuniões de Estado.
Ao país cabe dizer se pretende a continuação de um governo cavaquista com sotaque do Norte, mas ao PM cabe evitar arrastar a democracia para o pântano com as suspeitas que se recusa a esclarecer para se salvar.
A UE não pode ser mero espetador de um mundo onde Trump, Putin e Xi Jinping são os decisores e Portugal não pode conformar-se com a dupla, ora desavinda, de Montenegro e Marcelo, coveiros da democracia e ladrões do futuro dos portugueses.
Começo a pensar que na UE, António Costa, Ursula von der Leyen e Kaja Kallas são erros de casting, e em Portugal Nuno Melo e Gonçalo Câmara Pereira são a tenebrosa herança que Marcelo impôs ao País.
Por ora, apenas sabemos que o PM entrou no governo com a SPINUMVIVA nas mãos e acabará por sair SPINUMMORTO nas mãos dos filhos sem as propriedades que os pais lhe deixaram.
Esperamos que não nos legue uma avença ao BEI – Banco Europeu de Investimentos por um empréstimo ocultado aos portugueses e que, com as suas avenças e recuos, transforme uma crise do PSD numa crise do regime.
Carlos Esperança

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