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sábado, 29 de março de 2025

Boicotes, desjacarandados e meninos doentinhos:


1. Em tempos teria desejado levar a Elza a Nova Iorque para colher o mesmo encanto por mim sentido nos seus museus (o MOMA, o Metropolitan, o Guggenheim), nos teatros da Broadway ou nas clubes de jazz de algumas caves da Downtown. Ou tão-só para calcorrearmos o Central Park reconhecendo muitos dos sítios por onde cirandaram as personagens de alguns filmes do Woody Allen.

Agora o (des)governo avisa quem quer visitar os States para a possibilidade de já não bastar o visto para conseguir ir além do aeroporto. Convenhamos que, com Trump na Casa Branca, o projeto ficaria adiado sine diae mesmo com a Elza capaz de  fazer a viagem.

Numa altura em que os europeus estão ativos a boicotar a Tesla, a Netflix ou a Amazon, turismo para tal geografia deixou de fazer qualquer sentido!

2. Também à Elza tende a passar despercebido o belo espetáculo dos jacarandás em flor, que começam a assim expressarem-se pela capital, e tanto a encantavam.

O nerd, intelectual e fisicamente minorca, que nem soube como ganhou a eleição para autarca da capital, nem tão pouco para ela mostrou a mínima visão de futuro, enredou-se agora numa guerra, que lhe está a correr mal: mais vocacionado para satisfazer a ganância dos “empreendedores” do que para dar satisfação aos interesses da população, aprovou a destruição de umas dezenas de árvores aparecendo a mentir quanto a compromisso assumido pela vereação anterior e alegando a compensação do dano publico com a mais do que duvidosa plantação de mais umas quantas.

Se Fernando Medina foi muito prejudicado pela ignóbil campanha contra a pista para velocípedes na Almirante Reis (que, afinal, lá continuou como devia!), Moedas tende a ver comprometida a ambição de mais altos voos (substituir Montenegro? presidenciável em 2030?) com a mais do que justificada luta em prol dos jacarandás.

3. Um clássico dos miúdos parvos é fazerem-se de doentes, quando as coisas lhes correm para o torto. É assim que procuram suscitar pena em quem temem ver atiçado o desejo de punição para com as suas tropelias.

É isso que lembra esta passagem do luisinho pelo Hospital de Santa Maria: coitadinho do menino acometido de arritmias no mesmo diaem que se revelaram os pareceres para que mais um construtor civil do tipo “a gente depois ajeita” ganhasse uns bons milhares a mais num trabalho para a câmara de Espinho tuteada por um dos seus suspeitos amigos!

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