Salienta Alfredo Barroso, indignado com as reacções do Robinette Biden, o fornecedor de bombas, do 'Bibi' Netanyahu, o 'Carniceiro de Tel Aviv', e da impensável, inadmissível e abjecta Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, já reconduzida no cargo por uma caterva de bugalhos ultra-direitistas entre os quais os do PPD-PSD + CDS-PP +... não, o PPM já desapareceu
Sob o título «Amesterdão e a Propaganda» o Director-adjunto do jornal «A Bola» escreveu o comentário que passo a reproduzir:
«AMESTERDÃO E A PROPAGANDA»
- por Alexandre Pereira, Director-adjunto de «A Bola»
Está explicado na página 23 deste jornal. Felizmente ainda existe jornalismo, e mesmo com a Propaganda pró-israelita a ditar regras no Mundo, subsistem alguns filtros, veremos até quando. Houve agressões bárbaras de adeptos holandeses a adeptos israelitas em Amesterdão, anteontem [dia 7/11/2024]. Altos dignitários israelitas, norte-americanos e europeus tiveram voz nos ‘media’ ocidentais. Mas antes dessas agressões houve provocações dos adeptos o Maccabi às comunidades árabes da cidade, bandeiras da Palestina incendiadas e um táxi destruído, Uma mão nunca lava a outra, mas convém que tenhamos noção de onde está a sujidade de cada uma quando as colocamos no lavatório da Propaganda.
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Entretanto, na página 23 de «A Bola», referida no comentário de Alexandre Pereira, pode ler-se, às tantas, o seguinte:
«PROVOCAÇÕES
«Segundo vários relatos noticiados pelos ‘media’, o ambiente ficou muito tenso antes do jogo devido às provocações de âmbito político dos adeptos do Maccabi Telavive. Segundo a ‘Sky News’ foram proferidos cânticos ofensivos contra a comunidade árabe no caminho para o estãdio, já depois de bandeiras da Palestina terem sido arrancadas de edifícios e queimadas, além da destruição de um táxi. Isto quando na véspera a Câmara Municipal de Amesterdão tinha proibido uma manifestação de apoio à Palestina junto ao palco do encontro, o ‘Arena Johan Cruyff’.
«Os actos de violência rotulados de antissemitas por adeptos do Ajax ganha uma dimensão maior quando o clube de Amesterdão é conhecido por ser o emblema mais judeu da Europa, ainda mais que o Tottenham. Em dias de jogos é comum a venda de bandeiras de Israel e muitos pintam a estrela de David no corpo, na hora de celebrar, como um ritual.
«Tratou-se, tal como resumiu Franklin Foer, no famoso livro “Como o futebol explica o mundo”, de uma apropriação da cultura feita de forma orgânica e não oficial, durante a década de 1960 do século passado, como símbolo de irreverência e uma forma de eterna solidariedade para com as vítimas do ‘Holocausto’. Antes de cada jogo eram distribuídas iguarias judaicas (como o salame ‘kosher’) e expressões em ídiche eram usadas no balneário de Cruyff e companhia, a ponto de ainda hoje persistir, entre a comunidade judaica, o mito de que o eterno camisola 14 era judeu.
«A tradição perdurou, mas os novos tempos parecem estar a provocar uma inversão de tendências».
Resultado do jogo de futebol: Ajax, 5 - Maccabi Telavive, 0
Alfredo Barroso
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