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sábado, 14 de setembro de 2024

À beira de uma confrontação nuclear:

(Alfredo Barroso, in Facebook, 13/09/2024, Revisão da Estátua)

(O meu comentário ao espanto do autor quanto à “dissolução da social-democracia, do trabalhismo e do socialismo democrático” (sic no texto), é o seguinte:

Venderam-se ao Império e nem a um prato de lentilhas tiveram direito: “Roma traditoribus non premiae”, ou seja, Roma não paga a traidores!

Estátua de Sal, 14/09/2024


Desgraçadamente, o PM trabalhista Keir Starmer é igual a Tony Blair! Mas os seus mísseis de longo alcance, nas mãos do “clown” Zelensky apontam para uma guerra nuclear! – teme Alfredo Barroso, que já não consegue identificar com a esquerda socialista democrática, os partidos europeus da Internacional Socialista.

O que mais impressiona, nesta dissolução da social-democracia, do trabalhismo e do socialismo democrático, é o belicismo tonitruante contra a Rússia e o servilismo rastejante perante os Estados Unidos da América, e os seus comandos militares com sede no Pentágono (em Washington) e da NATO (em Bruxelas).

Além de uma incompreensão total sobre o que está verdadeiramente em causa, que é uma autêntica cavalgada do Império Estado-Unidense na sua tentativa de subjugar, dominar e destruir os poderes da Rússia e da China na esfera mundial – esfera na qual os EUA se consideram a única potência dominante.

De caminho, tratam de retirar à velha Europa – se necessário destruindo à bomba canais de ligação e de comunicação – quaisquer veleidades de mediação entre grandes potências, e de consolidação das alternativas comerciais a Oriente, distanciando-se assim claramente dos ‘diktats‘ – exigências absolutas impostas pelo mais forte, sem outra justificação que não seja a força – do «complexo militar-industrial e económico-financeiro» com sede no Pentágono e na sua bélica sucursal, o flanco militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte, ou seja, a NATO.

Convém recordar que, bem antes da decisão do Kremlin alargar e intensificar a sua intervenção militar na Ucrânia, que já durava desde 2014, teria sido perfeitamente possível negociar e evitar o alastrar do conflito até às proporções que entretanto tomou. Só que isso não era do interesse do atual Presidente da Ucrânia, o “clown” (como ele próprio se considera) e autocrata protetor de neonazis, Volodymyr Zelensky, cuja popularidade estava de rastos por já ser altamente suspeito de corrupção, tendo os dias contados como chefe de Estado fantoche.

Mas isso também não era do interesse do Presidente dos EUA, o inenarrável Joseph (Joe) Robinette Biden – cujo filho, Hunter Biden, estava a encher os bolsos em Kiev – além da Administração de Joe Biden não querer respeitar os compromissos assumidos perante Gorbatchev, então Presidente da URSS, pelos anteriores Presidentes dos EUA, de não alargarem as fronteiras da NATO até à Ucrânia.

Todavia, os EUA e a sua tão amada e subserviente União Europeia (nas mãos duma cáfila de políticos imbecis e oportunistas), isto é, o mítico e fulgurante Ocidente a cintilar em todo o seu melancólico esplendor, convenceram-se de que esta era a grande oportunidade já há muito esperada para começar a dar cabo da Federação Russa e acabar por dar cabo da China, do seu poder e influência em boa parte do mundo. Por tudo isto, é fácil perceber por que razão é que Joe Biden decidiu, subitamente, debandar do Afeganistão a todo o vapor, devolvendo-o, 20 anos depois, aos Talibãs. Era urgente concentrar forças nesta guerra contra a Rússia por interposta Ucrânia, e ir soltando gradualmente as rédeas do “palhaço” de Kiev, sempre a experimentar até onde é que a Rússia resistiria a recorrer às armas nucleares táticas. Até se chegar ao ponto atual, em que se está à beira da III Guerra Mundial e duma confrontação nuclear!

Campo d’Ourique, 13 de Setembro de 2024

P.S. Quanto ao uso pelo “clown” Zelensky de mísseis “long range” para atacar a Rússia, Biden (a ler o papelinho que Blinken lhe escreveu) é bem mais cauteloso do que o fulgurante imbecil que já parece ser Keir Starmer, o pseudo trabalhista PM do Reino Unido…

Do blogue Estátua de Sal 

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