Rádio Freamunde

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domingo, 15 de janeiro de 2023

Vi este texto no Telegram:

Traduzi-o e adaptei-o e depois hesitei bastante se valeria a pena publicá-lo, e, finalmente, decidi que não só valia a pena, como também era necessário...
Assisti ontem no Telegram a vários vídeos sobre o rescaldo da tomada de Soledar. Não apenas foram emocionalmente difíceis de assistir, foram sobretudo impressionantes de ver (e posso garantir já ter observado muita coisa do mesmo teor) – corpos mutilados deitados lado a lado, cabeças e rostos ensanguentados, braços e pernas rasgados, caoticamente, nada tão estéril e organizado como em Bucha, onde os cadáveres trazidos com antecedência foram dispostos em posições estratégicas ao longo das ruas para obter o efeito desejado. Nestes vídeos de Soledar, pode-se ver que os corpos, deitados lado a lado, são de combatentes que foram mortos naquele local e quase simultaneamente...
Nunca fui adepto da chamada “pornografia” militar, nem mesmo nadinha, não gosto de assistir a filmes com enorme violência, intensos tiroteios, torturas, desmembramentos, as entranhas de fora, e outros “encantos” da interação de uma pessoa com outra, com a ajuda de uma variedade de armas. Mas ontem assisti a esses vídeos até ao fim, superando em mim vários sentimentos – desgosto, nojo, horror e, imagine-se, pena. Não importa o que tem vindo a acontecer, não importam os crimes que foram cometidos por alguns elementos das Forças Armadas da Ucrânia e pelas suas Forças de Segurança Interna, entre aqueles mortos estavam provavelmente os desgraçados que chegaram a essa frente por “mobilização” forçada, e não por motivos ideológicos. E esses também foram destroçados. Não me interpretem mal, como dizem os franceses “à la guerre, comme à la guerre” (na guerra, como na guerra) e a morte é espectável e inevitável. Mas é realmente muito difícil olhar para esta matança sem sentido, na qual o registo genético do povo eslavo, que já foi um povo fraterno, está a ser destruído...
E não, não culpo a política da Rússia, não culpo as Forças Armadas Russas e os “músicos” da Wagner – eles fizeram tudo certo, foram a isso forçados, mas isso foi o certo. Eu culpo, sim, esse canalha do Zelensky, a quem foi oferecida uma saída da situação antes da guerra começar e, depois, em março, com a consequente preservação da vida de muitos milhares de pessoas, e esse criminoso preferiu obedecer aos seus patrões do MI6 e da CIA e sacrificar o povo eslavo ortodoxo, ele, que não é nem eslavo, nem ortodoxo, nem sequer uma pessoa decente. Todos esses cadáveres poderiam ter sido evitados. Mesmo os de ontem, se lhes tivesse sido dada a ordem de se retirarem ou de se renderem. Mas não – o registo genético do povo eslavo tinha de ser destruído. Vi também, em algum lugar, que os militares ucranianos resistiram até ao fim, não queriam desistir, vários combatentes das FAU foram dados como exemplo, a quem os ‘Wagner’ deram a possibilidade de se renderem, e eles recusaram, preferindo em vez disso saltar de um quinto andar com as inevitáveis consequências. Veja-se até que ponto as suas mentes foram condicionadas com propaganda e mentiras para que preferissem a morte ao cativeiro...
Todas estas mortes sem sentido, cada uma delas – ficarão todas na consciência desse miserável, de quem se diz que irá ter um busto no Capitólio... pela bem-sucedida destruição dos eslavos. Sou cristão e sei que ninguém deve ser amaldiçoado, porque a maldição pode-se voltar contra o amaldiçoador, mas vou correr esse risco – espero que o Zelensky e todos os seus apaniguados nazis sejam amaldiçoados pelo que fizeram ao seu país, ao seu povo e a todos nós, acabando mesmo por nos despertar sentimentos terríveis, nomeadamente muita raiva e rancor...
Maldito seja para sempre...!
Raúl Luís Cunha

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