«E PELO RESPEITO PEL'OS ALUNOS, NÃO VAI NADA, NADA, NADA? VAI TUDO! NÓS ESTAMOS AQUI POR ELES E PELOS PAIS DELES!»:

- é o que parece, comenta Alfredo Barroso, nada convencido

«O quê, julgam que andamos nisto, há décadas consecutivas, só por melhores salários e mais 'velozes' promoções para todos, até ao 10º escalão da tabela salarial? Puro engano! Desprezamos reivindicações materiais, o dinheiro, as promoções e outras 'mequinhices' afins! Nós só queremos o bem dos nossos queridos alunos e dos seus babados e carinhosos papás e mamãs, que são tão queridos!»...

Pois é. Apesar dos insultos soezes de que tenho sido alvo, aqui no 'fb', ontem dia 15 e hoje dia 16, não prescindo do direito de denunciar a hipocrisia de todo esse folclore, que até mete cornetas e tambores! E tenho mais consideração pelos operários e outros trabalhadores que têm a franqueza de lutar por melhores salários e por outros benefícios materiais, do que pelos professores que todos os anos, de há décadas para cá, convocam greves e manifestações invocando que o fazem em defesa da 'escola pública' e do 'ensino público'... Agora até convocam greves por tempo indeterminado e até já têm marcadas manifestações para o próximo mês de Março. A 'bagunça' da 'escola pública' melhor mas sem aulas continua!

Impressiona-me que os sindicatos se tornem instrumentos políticos de substituição dos partidos que falharam totalmente nos resultados que obtiveram nas legislativas antecipadas que forçaram! Os líderes desses sindicatos tornaram-se 'profissionais da agitação' e os 'engenheiros do caos político' que tentam causar, para desgastar o Governo, sobretudo se fôr do PS. Fazem pois, objectivamente, o jogo da direita, sobretudo da extrema-direita, julgando que, com tais direitas de novo no poder, os partidos da esquerda mais radical, a que pertencem, hão de voltar a engordar rapidamente.

Dito isto, esclareço, outra vez, que deixei de ser apoiante incondicional deste Governo e do PS (a que já não pertenço).

Alfredo Barroso