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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Estar por baixo:

Não quer dizer estar numa "fossa" como dizem os brasileiros.
Estar por baixo é estar com o povo comum. Com quem pela vida fora nunca se desligou da sua urbe e como disse do seu povo.
Não ser como uma Gangorra que ora está por cima ora está por baixo. Como se diz no Brasil: estar na Ponta e estar na Bagagem. Ao sabor das marés.
Há pessoas a quem vou tratar nesta narrativa de amigos comuns. Quando estão por baixo são amigos de toda gente. Estão na Bagagem da Gangorra. A vida "sorri" e esses amigos comuns julgam-se o centro da "ribalta". Passam a estar na Ponta da Gongorra.
Esquecem-se de tudo e de todos. O que foram e o quanto precisaram dos amigos comuns. Passam por eles com ar de aristocracia. No seu fato e sua gravata.
Na nossa Freguesia e Câmara Municipal não faltam! Nunca pensam que é temporário. Faz lembrar um sapo em cima de um poste. Não sabe como ali foi parar.
Há quem se aproveite da posição para colher "frutos" indevidos. Outros que só pensam no seu ego.
Só que a vida é como a Gangorra. Tem Ponta e Bagagem. E quando o mar está encrespado têm mais Bagagem do que Ponta.
Acontece esse mar encrespado atira borda fora os que foram em tempos amigos comuns e se julgaram o centro das atenções.
Aqui eles se lembram como bem diz Roberto Boldrin e o seu amigo Olegário dos amigos comuns. De bom gosto aceitavam outro café no Bar do Xico da Rosa.
Só que como ele fez "manguito" quando estava na Ponta da Gangorra agora recebe o desdèm de quem esteve sempre na Bagagem.

Para ilustrar esta narrativa acrescento um vídeo narrado por esse saudoso contador de histórias que se chama Roberto Boldrin.
Manuel Pacheco

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