Durante a minha actividade profissional tive de me deslocar à residência ou familiares com um seu familiar fosse pai, filho ou irmão para ali prestar a última homenagem.
Para esse efeito o interessado fazia um pedido à Direcção do Estabelecimento Prisional onde cumpria pena de prisão e o Estabelicento Prisional endereçava-o à Direcção Geral dos Serviços Prisonais caso a setença tivesse transitado em julgado, ou ao Tribunal, que determinou a sua prisão preventiva para dar autorização.
Assim, o Estabelecimento Prisional passava uma autorização que depois de efectuada a "visita" era assinada por um familiar do falecido.
Nunca na minha vida profissional deparei com um caso como conta Luís Inácio Lula da Silva aquando a sua prisão para prestar a última homenagem a um seu irmão. Também prestava serviço nos Serviços Prisionais Portugueses e não nos Brasileiros onde tudo é possível.
É confrangedor tal procidemento. É ser-se desumano para não usar um outro adjectivo.
É ver a a entrevista em vídeo que Lula acedeu a um canal de notícias brasileiro para se inteirar do que ele diz.
É de bradar aos céus.
Depois intitulam-se de. Deus, Pátria, Familia e Liberdade.
Manuel Pacheco
Sem comentários:
Enviar um comentário