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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Um videirinho:

É alguém que trata da sua vidinha em primeiro lugar e orienta todas as suas ações pelo princípio da vantagem pessoal.

O deputado Paulo Rangel é um videirinho a quem não se reconhecem outros méritos a não ser o de tratar da sua vida.

O deputado Paulo Rangel entendeu que chegou a hora de lutar pelo lugar de Rui Rio no lodaçal em que está transformado o PSD. Fazer o seu caminho para lá chegar passou por assumir a sua orientação sexual – conhecida da generalidade dos cidadãos medianamente informados – e pelo seu gosto por noites bem arrosadas de álcool para suportar a dura vida de Bruxelas.

Utilizar chagas – sejam as que forem – é um truque velhíssimo que os pedintes da Idade Media utilizavam para se colocarem no caminho dos poderosos e das gentes simples e assim receberem melhores esmolas. O deputado Paulo Rangel foi às TV como os mendigos com maleitas iam para os mercados medievais e adros exibir os males de que sofrem e assim concitar piedade e receber bom acolhimento. O Deputado Paulo Rangel exibiu-se para os seus correligionários lhe darem a esmola do voto para presidente do seu partido e a generalidade dos portugueses o aceitar como um político capaz de levar a nação nos caminhos do progresso.

Quanto ao programa para tornar a sociedade portuguesa e os portugueses mais prósperos, com maior justiça e igualdade, mais tolerantes com as diferenças, mais disponíveis para as atenuar… é que nem uma palavra!

E era sobre essas “orientações” assumidas que o deputado *aulo Rangel e putativo candidato ao lugar de presidente de um partido com significativa implantação deveria ter-se expressado. Da cama do doutor Rangel saberá ele e, porventura, a fábrica da Molaflex ou o IKEA.

Carlos Matos Gomes

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