Este ano e neste dia não é
possível a sua realização. Não por não haver quem não as faça. Há e muitos. Caso
houvesse alguma Comissão que as não quisesse fazer não faltavam voluntários.
Aliás. Como se sabe devido à pandemia as festas estão proibidas em todo o País.
Acontece que a Comissão eleita para este ano já se comprometeu em fazê-las para
o ano. Já é apelidada de Comissão 20+1.
Caso não houvesse essa proibição Freamunde
nesta noite de sexta-feira, dez de Julho, ia ter uma noitada de arromba. Aliás,
como é apanágio desta nobre terra.
Neste dia as ex-Comissões reúnem-se,
fazem uma cerimónia à estátua do Mártir S. Sebastião, em frente Da Capela de S.
Francisco, com disposição de uma coroa de flores, seguida de uma romagem aos
Cemitérios um e dois onde também ali depositam uma coroa de flores aos
festeiros falecidos.
Depois cada Comissão ruma para o
restaurante escolhido para um repasto. Neste repasto regado com bom vinho a
alma Freamundense vêm mais ao de cima. Acabado este deslocam-se para o arraial
munidos com os seus bombos e é rufar pela noite dentro.
Freamunde é assim. Não temos
culpa. Culpa tem quem nos imbuiu deste sentimento. Sentimento aliás, que
agradecemos aos nossos antepassados por terem a feliz ideia de organizar tal
evento. Na certeza, porém, de acreditarem que os seus filhos fossem capazes de perpetuar
no tempo e no modo a sua realização.
Desde que são celebradas tiveram
um interregno de dez anos por discordância com o Bispo do Porto e este ano
devido ao Covid 19.
Assim resta-nos esperar por dois
mil e vinte e um para se não houver outro impedimento a sexta-feira seja de
arromba.
Aliás. Como é nosso apanágio.
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