Certamente que não é parte do ordenado ao fim do mês. Porque acaba o dinheiro e sobram muitos dias até ao final do mesmo.
O que realmente sobra é pouco tempo de vida para pessoas da minha geração. Muitas há que tempos que não chegaram a ter essa sobra. Partiram desta vida.
Os que por cá andam vão pedindo um dia sobre outro.
- “Quantos anos você tem?”
- "Tenho a idade de um homem que ainda se sente uma criança, velho demais para voltar atrás e jovem demais para voltar a sonhar.”
- “Quantos anos você tem?”
- "Tenho a idade de um homem que ainda se sente uma criança, velho demais para voltar atrás e jovem demais para voltar a sonhar.”
Olhando para este dito os da minha geração podem dizer. Novos para morrer e velhos para viver. Mas cá vamos andando sobre o baú das memórias.
Como quando petiz absorvemos os ensinamentos dos nossos Mestres Escola e mais tarde dos nossos mestres da vida quotidiana. Ensinamentos que hoje nos apraz levar até à juventude. Caso ela os aceite.
Mas como nós pensávamos quando jovens que sabíamos mais que a própria vida quando nos tornamos anciões vemos a vida por outro prisma.
E o que nos sobra é muito menos do que já vivemos. É que “a vida é o pouco que nos sobra da morte”.
Por isso vamos a vivendo porque vamos ter mais anos mortos que vivos.
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