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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Automotoras com 50 anos? Comissões à Vista:

(Dieter Dellinger, 02/09/2018)
comboio
O jornal “dinheiro vivo ou morto?” diz que a CP funciona com automotoras com 50 anos e que eu saiba ninguém protestou quando tinham 40 ou 45 anos.
Um amigo entendido nestas coisas diz que as 57 unidades amarelas aqui retratadas datam de 2003 e as verdades são um pouco mais recentes, adquiridas pelo governo Sócrates e as com 50 anos de idade já há muito que foram para a sucata.
Este combate da direita pelos comboios tem uma razão que nenhum jornalista televisivo disse ainda. É que a partir de 1 de Janeiro de 2019 as linhas de comboio serão abertas a qualquer operador certificado, quer dizer, privatizáveis na base de um contrato de serviço público com o governo para que mantenha a atividade comercial corrente.
Esta linguagem tem de ser traduzida para português corrente e quer dizer: Os privados podem aparecer com comboios e cobrarem as viagens ao valor que entenderem e, naturalmente muito mais alto, devendo o Estado (Contribuintes) pagar a diferença. Será uma espécie de Swaps impostos por Bruxelas.
No imediato, a abertura não será total, podendo o Estado realizar com a CP contratos iguais ao que realizaria com empresas privadas, mas só entre 2019 e 2023.
O ou os contratos serão feitos com a AMT-Autoridade da Mobilidade e dos Transportes que vai ganhar novas competências e terão de realizar contratos como se a CP fosse já privada.
Trata-se pois do 4º Pacote Ferroviário da União Europeia em que a Cristas e o Rui Rio esfregam as mãos de contentes porque esperam que dos contratos com privados venham boas comissões para as suas contas secretas no Panamá ou em qualquer offshore.
A inscrições estão abertas, mas apenas a empresa Arriva, cujo capital pertence ao “Deutsche Bank”, mundialmente conhecido pela sua desonestidade e pelas multas astronómicas que tem de pagar nos EUA e noutros países, é que mostrou interesse na ligação entre o Porto e a Galiza.
A direita não dá ponto sem nó. O falatório sobre os comboios surge para meterem dinheiro ao bolso e favorecerem a entrega de mais um ativo estratégico da PÁTRIA a estrangeiros porque esses é que podem transferir facilmente dinheiros para as contas secretas de Rui Rio, Cristas e sei lá quem mais.
Se Rui Rio fosse um homem honesto já deveria ter dito que não quer a exploração ferroviária entregue a estrangeiros, mas sim à CP como sempre foi. Mas, o gajo escondeu essa da entrada em vigor do 4º Pacote Ferroviário de Bruxelas. Devemos divulgar isto o mais possível.
Claro que o BE e o PCP também nada dizem porque querem conquistar com dinheiro um eleitorado de professores e funcionários públicos, pelo que devem estar dispostos a aceitar em troca a privatização da PÁTRIA.
NADA mais deve ser entregue a ESTRANGEIROS. A PÁTRIA em Primeiro LUGAR. Viva PORTUGAL, fora Rui Rio e Cristas e outros traidores.
Do blogue (Estátua de Sal)

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