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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Motivar os Incendiários:

(Dieter Dellinger, 05/08/2018)
marcelo_nada
(Já tivemos de tudo. Um Presidente fixe, um presidente múmia, agora temos um empedernido presidente nadador-salvador. Enquanto o país arde, a sul, ele toma banhos a norte para que os portugueses – e a comunicação social, sobretudo -, não esqueçam os fogos já apagados do ano passado. Quando se apagarem os fogos actuais lá irá ele rumar a sul para dar mais umas braçadas salvíficas.  
Em suma, o rei do reality show: leva sempre a toalha, os calções azul-turquesa, e claro, as televisões…
Comentário da Estátua, 06/08/2018)


Marcelo anda a visitar as zonas ardidas no ano passado e a elogiar as populações sem nada dizer sobre os esforços dos bombeiros hoje e no ano passado. As populações foram vítimas dos INCENDIÁRIOS, mas nada puderam fazer de concreto para apagar os 16450 incêndios de 2017. Marcelo, apesar de jurista e conhecedor do crime, nada disse sobre os incendiários nem os quis desmotivar para este ano.
Marcelo anda a motivar as pessoas para queimarem a Pátria e os esforços dele estão a dar resultados: um empreiteiro atirou pedras a um helicóptero e tentou esvaziar o local perto do incêndio em que deveria abastecer-se de água; outro ou outros incendiários quiseram resolver o problema da direita antes de tempo e tentaram incendiar um quartel de bombeiros e queimaram três viaturas especializadas que foram bem caras para os contribuintes..
A comunicação social e, em particular, um comentador da SIC criticou o Governo por terem vindo viaturas para os sapadores florestais em que as bombas de água não tinham potência suficiente. Mas, os cobardes da SIC e dos restantes órgãos da comunicação social não tiveram a CORAGEM de dizer quais as marcas dos carros defeituosos e quem fez a venda. O comentador da SIC deu a entender que as viaturas e bombas não foram inspecionadas quando esse tipo de material não sofre uma inspeção por parte do gabinete do ministro, mas sim pelos utilizadores que devem inteirar-se do respetivo funcionamento e verificar se está tudo bem e foi nessa inspeção que detetaram que algumas bombas não eram suficientes.
Todos sabemos que a maior parte do material de combate a incêndios é representado por uma empresa do “filho” do Marta Soares, nomeadamente as únicas empresas alemãs que fabricam e exportam em grande quantidade, pelo que são quase as únicas no Mundo que podem fornecer muito material com a celeridade necessária.
Marta Soares, através do filho, convenceu os fabricantes alemães e outros que era o único a dominar o mercado e a conhecer as condições em que o material seria utilizado em Portugal. De qualquer modo o fabricante deverá substituir rapidamente as bombas por outras mais potentes, o que parece que foi feito em parte e está em vias de ser completado
Se não o fizesse deveria pagar uma multa.
De resto, quando o Estado faz aquisições vultuosas paga um sinal de compromisso de compra a quem ganhar o concurso, geralmente da ordem dos 10 a 20% e paga o restante contra entrega ou a prazo se for isso combinado.
Se o pagamento foi feito contra entrega, fica sempre uma garantia 10 a 20% por pagar para ver se o material vem sem defeitos.
Assim o fornecedor ou substitui as bombas ou não lhe é paga a referida garantia.
Só os patrões da Comunicação Social é que fingem que desconhecem estes procedimentos que devem praticar quando compram material para as suas televisões.
Do blogue (Estátua de Sal)

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