Em mil seiscentos e quarenta, neste dia, quarenta Conjurados decidiram
acabar com a dinastia Filipina que durante sessenta anos os subjugavam.
Portugal deixou de ser um País autónomo para passar a ser uma província ou
reino de Castela. A intenção dos espanhóis era sugar o quanto podia os
portugueses. Era os impostos, era a mão-de-obra barata, era a exploração do ser
humano. A classe burguesa já não suportava o custo de vida que fará a classe do
povo. A classe média empobreceu e a classe pobre mendigava pelas ruas das
cidades, vilas e aldeias. Além disso eram obrigados a ingressar no exército
espanhol e suportar o seu custo. Assim, a miséria era uma realidade o que levou
os quarenta Conjurados a revoltarem-se. Hoje passados trezentos e setenta e
quatro anos estamos a voltar àquele tempo.
No momento em que estou a escrever este texto está a dar um programa na
Antena um sobre a pobreza infantil onde revelaram que uma em cada cinco
crianças portuguesas está exposta ao risco de pobreza, o que faz de Portugal o
País da União Europeia, a seguir à Polónia, onde as crianças são mais pobres ou
correm maior risco de cair nessa situação. Que se nota que a classe média está cada
vez mais empobrecida. Quando esta se encontra nesse estado que fará as que
estão abaixo dela.
E como disse acima, há trezentos e setenta e quatro anos, eram os espanhóis. Hoje é o governo português. Tira-nos o quanto mais podem e vendem ao estrangeiro as empresas mais lucrativas. Ainda falta um ano para acabar esta legislatura o que me leva a crer que até lá já não nos resta nada de lucrativo. E… para cumulo, ainda nos roubaram a esperança e o feriado deste dia. Querem que nos esqueçamos do que fizeram os quarenta Conjurados. E acho bem. Assim a nossa memória recorda-nos os quarenta ladrões. É o que para mim eles são.
E como disse acima, há trezentos e setenta e quatro anos, eram os espanhóis. Hoje é o governo português. Tira-nos o quanto mais podem e vendem ao estrangeiro as empresas mais lucrativas. Ainda falta um ano para acabar esta legislatura o que me leva a crer que até lá já não nos resta nada de lucrativo. E… para cumulo, ainda nos roubaram a esperança e o feriado deste dia. Querem que nos esqueçamos do que fizeram os quarenta Conjurados. E acho bem. Assim a nossa memória recorda-nos os quarenta ladrões. É o que para mim eles são.
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