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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

1º. Dezembro de 2014:

Em mil seiscentos e quarenta, neste dia, quarenta Conjurados decidiram acabar com a dinastia Filipina que durante sessenta anos os subjugavam. Portugal deixou de ser um País autónomo para passar a ser uma província ou reino de Castela. A intenção dos espanhóis era sugar o quanto podia os portugueses. Era os impostos, era a mão-de-obra barata, era a exploração do ser humano. A classe burguesa já não suportava o custo de vida que fará a classe do povo. A classe média empobreceu e a classe pobre mendigava pelas ruas das cidades, vilas e aldeias. Além disso eram obrigados a ingressar no exército espanhol e suportar o seu custo. Assim, a miséria era uma realidade o que levou os quarenta Conjurados a revoltarem-se. Hoje passados trezentos e setenta e quatro anos estamos a voltar àquele tempo.
No momento em que estou a escrever este texto está a dar um programa na Antena um sobre a pobreza infantil onde revelaram que uma em cada cinco crianças portuguesas está exposta ao risco de pobreza, o que faz de Portugal o País da União Europeia, a seguir à Polónia, onde as crianças são mais pobres ou correm maior risco de cair nessa situação. Que se nota que a classe média está cada vez mais empobrecida. Quando esta se encontra nesse estado que fará as que estão abaixo dela.
E como disse acima, há trezentos e setenta e quatro anos, eram os espanhóis. Hoje é o governo português. Tira-nos o quanto mais podem e vendem ao estrangeiro as empresas mais lucrativas. Ainda falta um ano para acabar esta legislatura o que me leva a crer que até lá já não nos resta nada de lucrativo. E… para cumulo, ainda nos roubaram a esperança e o feriado deste dia. Querem que nos esqueçamos do que fizeram os quarenta Conjurados. E acho bem. Assim a nossa memória recorda-nos os quarenta ladrões. É o que para mim eles são.   

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