Um casalinho de namorados estava num banco de jardim, beijo daqui beijo
dali, apalpadelas, beliscões. Até que ele lhe pergunta se pode meter o dedinho
na coisinha dela. Ela faz-se muito esquisita e depois de muita insistência ela
lá concorda: - Mas com cuidado que sabes muito bem que eu quero casar virgem. -
Está bem, vais ver como tu até gostas! Passado um bocado ela lá consegue
disfarçar e fazer uma cara de zangada: - Zé, pára que me estás a magoar com o
anel! - Mas filha, não é o anel que eu tirei-o... Só se for o relógio!
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
https://radiofreamunde.pt/
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