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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Nacos de vida. Poesia de Rodela:

O perfume de S. João

Não canso de cantar ao S. João
sinto dentro de mim força tamanha,
que até este meu peito se arreganha,
quando vejo subir o meu balão.

E não vai ficar fora de questão
eu beber p´ra morrer tão dilatado
que pareça um balão quando enterrado,
por prazer na manhã de S. João!

Cubram-me só de cravos e cidreira
que se me der alguma “furriqueira”
o perfume dissolve a epidemia.

E a festa vai comigo no caixão,
feliz de quem cheirar a S. João
mesmo depois de morto, tem folia.

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