Por esse motivo quero lembrar o dia vinte e sete de Fevereiro de mil
novecentos e vinte e quatro. São dias de calendário mas tornam-se especiais
porque lembram algum acontecimento. E, este lembra-me o nascimento de minha
mãe. Eram épocas difíceis para a sobrevivência de qualquer recém-nascido. A
mortalidade infantil era uma constante. Mas a minha mãe sobreviveu e se fez
mulher. Ainda bem.
Assim deu à luz no casamento com Maximino Ferreira Pacheco seis
raparigas - uma morreu com pouca idade, se não eram sete - e quatro rapazes
todos orgulhosos com a mãe que tiveram. Não nos pôde dar uma infância confortável.
Deu-nos educação. Hoje agradeço-lhe essa dádiva.
Não sou pessoa de frequentar cemitérios ou de ir pôr um ramo a lembrar
o aniversário. Assim, aproveito o dom que Deus me deu para lhe endereçar este
texto. Porque o falar de quem já não está entre nós para alguns torna-se difícil.
A mim não.
É esse o motivo que me leva a falar do dia vinte e sete de Fevereiro e dos noventa anos que fazia hoje se fosse viva, Maria da Glória Ribeiro Pacheco, minha mãe e, esteja onde estiver receba estas letras como um ramo repleto de flores pelo seu aniversário.
É esse o motivo que me leva a falar do dia vinte e sete de Fevereiro e dos noventa anos que fazia hoje se fosse viva, Maria da Glória Ribeiro Pacheco, minha mãe e, esteja onde estiver receba estas letras como um ramo repleto de flores pelo seu aniversário.
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