Regressados de Joanesburgo as coisas já não são como ali se fazia crer.
Tudo não passou como diz o povo: para inglês ver. Os candidatos a Nelson
Mandela vestiram as suas vestes, as que vestiam nas cerimónias eram alugadas,
como não houve prova, não assentavam bem na pessoa e, (deu no que deu). É o que se usa dizer: a
cara não condiz com a careta. Assim, nada há como cada um remeter-se ao seu
papel.
Pode-se ser bom actor mas os papéis principais são difíceis de executar
por terceiros. Seja Barack Obama, Raúl Castro ou outro qualquer, o que fazem é
como disse acima: para inglês ver. As televisões captaram o momento, fizeram
dele eco, mas não passou disso.
Na parte da tarde do mesmo dia, apareceu o Secretário de Estado
Americano, Jonh Kerr, a desvalorizar o acto. E nós povo, que não percebemos de
diplomacia, fazemos votos e preces para que cheguem a acordos. Mas, depois como
conseguem alimentar essa mesma diplomacia? É que tem de se arranjar motivos
para se fabricar armamento. Se assim não for perde-se liderança e com isso as sondagens
descressem. Por isso tem de se alimentar quezílias para dar mostras que a sua
intervenção - neste caso os E. U. A. - vai sossegar as suas hostes. E o que
foram horas e dias de júbilo depressa voltou à realidade.
Dizem que o Mundo foi feito em sete dias, como são poucos dias e, o
Mundo é muito grande alguma coisa falhou. Digo alguma mas sei que estou a ser
benévolo porque falhou muita. Nem Deus que dizem - e creio que sim - que foi um
ser superior conseguiu pôr cobro nisto o que farão uns seres humanos cheios de
vícios e erros.
O que interessa é mostrar ao Zé-povo que tudo corre como dantes no quartel de Abrantes.
O que interessa é mostrar ao Zé-povo que tudo corre como dantes no quartel de Abrantes.

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