Em frente à minha casa ouvi o discurso de Humberto Brito, Paulo
Ferreira e Armanda Fernández, um candidato à Câmara Municipal, outro à
Assembleia Municipal e outra à Junta de Freguesia de Freamunde. Não foram ditos
em tom alto. Foram moderados e verdadeiros. Falou-se um pouco de tudo: da água,
dos transportes para os alunos, do IMI, do emprego e desemprego e do comércio.
Da comparação entre as Câmaras de Paredes e Lousada em relação a Paços de
Ferreira. Do “dói-me a alma” de ver Freamunde no estado em que está. Que a
culpa não é só do José Maria (ex-presidente da Junta) mas de toda a equipa.
Concordo com tudo que foi dito. Não sou socialista - não comungo com quem tem
receio de assumir o seu passado recente - mas que gostei de ouvir os
intervenientes. Isso gostei. Entendo que Freamunde está acima de todos os
sentimentos. Sejam partidários ou de conveniência. Não acredito em quem levou
Freamunde a este estado seja agora capaz de modifica-lo. O seu estado é
bastante caótico. Digam o que disserem. Não acredito. Este é o meu sentimento e
tristeza.
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
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