Mais um livro nasceu da autoria de Vitorino Ribeiro (Inô Vítor) e
António Taipa (Rodela). Esta é a forma de dar vida a quem nos deixou e lembrar
os que ainda se encontram entre nós e que seja por longos anos. Por isso o
lançamento do livro no dia de ontem 21/09/2013. E, acreditem que foi lindo.
Houve um pouco de tudo. Declamação dos versos por familiares, pelos próprios
retratados e declamadores convidados para o efeito assim como canções e um fado
intitulado “Gente da Nossa Terra” em que a letra é do fado da Mariza (Oh Gente
da Minha Terra) superiormente cantado por Sílvia (Capô).
Via-se nos olhos de quem assistia e de quem constava no livro um brilho
de satisfação. Assim como dos familiares dos que já partiram. A estes vinha à
memória as peripécias antigas ali contadas no verso do Rodela e na caricatura
do Vitorino. Uma lágrima ou outra apontava no canto do olho. Era de alegria e
saudade.
Freamunde é assim. Possui talentos para dar continuidade e lembrar um
dia mais tarde às novas gerações o que foram os seus antepassados: “Conseguiram
fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em
tempos primórdio se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).
Mais tarde Freamunde.”
Era assim que ali estava representado Freamunde. Do mais humilde ao
mais ilustre todos couberam ali. Vitorino Ribeiro e António Taipa gostam que
assim aconteça. Não se preocupam com as horas gastas desde que seja para elevar
Freamunde. E… Freamunde merece-o. Devemos-lhe tudo.
Sabe-se que uma terra não é nada sem os seus habitantes e os seus
habitantes sem a sua terra. Por isso quando vemos elogiar este torrão ficamos
orgulhosos mesmo que as palavras consistam nisto:
Freamunde! "Não: a terra não é positivamente, das mais bonitas!...
Mas a paisagem humana... essa é divina e rara...!" Rui de Carvalho, numa
visita a Freamunde.
Quantos não gostariam que estas palavras fossem dirigidas à sua terra?
Muitos! Mas não têm sorte. Não é em qualquer terra que têm entre os seus filhos
Vitorinos Ribeiro e Antónios Taipa.


Onde posso comprar o livro?
ResponderEliminarRogério dirija-se ao Vitorino ou ao António (Rodela).
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