Como sempre não desfraldou quem esperou horas e horas pela sua
passagem. Uns sentados nas bermas da estrada, outros lutando contra o sono,
ainda outros a passear para trás e para a frente, era esta a forma de
"matar" o tempo. Mas tenho quase a certeza que deram o tempo por bem
empregue. Já não falo naquelas e naqueles que, constantemente de copo cheio de
cerveja na mão, esses nem davam fé pelo tempo passado. Queriam era que as
Sebastianas durassem uma eternidade e que o copo estivesse sempre cheio.
É por
isso que a Companhia de Cerveja Sagres aposta forte e feio nas Sebastianas. Não
são as Sebastianas, outrora festas da Vila, que precisam de publicidade. Não!
Há muitos e muitos anos que se realizam e sempre com mais fulgor.
Os seus
mentores estejam no Céu ou no Inferno - pelo Purgatório é uma pequena passagem - o Mártir S. Sebastião
não ia esquecer quem o tornou no "santo número um" de Freamunde.
Esses carolas
também sabiam que deixavam descendentes capazes de fazerem perpetuar pelo tempo
fora a imagem de S. Sebastião. A - "nova" - peste, fome e guerra de quem ele é devoto, pelo menos nestes dias anda arredada de Freamunde. É ver os milhares e
milhares de Freamundenses e forasteiros que dizem presente nestes dias.
Há uns
anos ainda conseguíamos eleger qual a noitada com mais foliões. Hoje torna-se difícil
essa contabilização porque é um mar de gente que aflui aqui a Freamunde nos
vários dias de festa.
Não é só deitar um foguete para o ar, como dizem muitos,
para o povo aparecer! É preciso ser-se obreiro e inventor para que isso se
torne realidade.
Dizem que não é possível uma terra tão pequena como Freamunde
celebrar umas festas desta dimensão. Não há segredo nenhum. O que há é dedicação,
bairrismo e o sentir Freamunde. Se quem nos inveja usar estes condimentos, na
certeza porém, também vão conseguir.
Usa-se dizer que os homens, neste caso santos,
não se medem aos palmos, no caso do Mártir S. Sebastião é uma verdade, embora
pequeno, torna-se enorme ao pé dos outos.
E… não estou a delirar! Ou será que
Freamunde torna enorme o que é “pequeno”!
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