Rádio Freamunde

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

A burra e a albarda:

Mais de uma vez escrevi a contestar a forma como Assunção Esteves dirige os trabalhos na Assembleia da República e referi as saudades que já sentia de Jaime Gama. Assunção Esteves está para presidente da Assembleia da República como o sapateiro para tocar rabecão: ambos desafinam e estão fora de tom. Não é admissível a forma como actuou hoje.
Estava em casa a assistir ao Canal Parlamento e comentei com a minha esposa: Assunção Esteves não tem nada de estar ali aos gritos, só tem que incumbir as forças de segurança - PSP - de evacuar as galerias se assim entender..., que foi o caso.
Estar ali em altos berros demonstra a mesma atitude dos manifestantes. E depois acontece que sai pior a ementa que o soneto. O julgar que está ali por obra e graça do Espírito Santo pode ser que lhe saia caro. Não se lembra que não passa de uma reformada e como tal devia de dar o lugar a quem precisa de trabalhar! Com a mesma facilidade com que ali foi colocada também pode ser retirada.
Depois fazer comparações do comportamento dos manifestantes com a citação de Simone de Beauvoir é de lamentar: "Não podemos deixar que os nossos carrascos nos criem maus costumes". Acha que quem se manifestou hoje na Assembleia da República são carrascos nazis!
Assunção Esteves deve um pedido de desculpas aos portugueses. Não é só aos que se manifestaram. É a todos os portugueses. Se não o fizer aconselho a que se demita porque julga que é um ser superior e para isso já temos Cavaco Silva e... hoje nada me admira a cor do seu cabelo. 

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