Há banqueiros que podem fazer trapaças e dizer o que querem que têm
quem venha em seu socorro. Não me estou a referir aos sequazes mas a
jornalistas e ao governador do Banco de Portugal. Costuma-se dizer que os
amigos são para as ocasiões e a prova provada está nas declarações de Carlos
Costa governador do Banco de Portugal. Se há esquecimento de uns euros o fisco
aplica multas superiores a esse débito, no caso de Ricardo Salgado, só faltou
pedir desculpa pelo descobrimento.
Depois se alguém critica esses “esquecimentos” há quem arranje forma de
saber de onde vem a crítica. Movem-se todos os cordelinhos, tipo Jorge Silva
Carvalho, obtém-se os números de telefone privados e convida-se o seu dono para
um encontro particular. Depois não querem que digam que estamos a voltar a
Chicago na década de mil novecentos e vinte em que Al Capone mandava os seus
sequazes desfazerem-se das vozes incómodas.
Em todos os séculos houve quem pretendesse dominar o Mundo. Neste, essa
tarefa está destinada às agências de ranking e a bancos.
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