Há dois provérbios portugueses que falam como gente graúda: “a
procissão ainda vai no adro” e, “até ao lavar dos cestos é vindima”.
Freamunde é terra obreira e de gente bairrista. Crente nestes dois provérbios lá vai fazendo pela vida, como se usa dizer, para elevar cada mais o seu nome. De coutada nos tempos primórdios, freguesia durante alguns anos, passou a vila a treze de Junho de mil novecentos e trinta e três, cidade desde dezanove de Abril de dois mil e um.
Tudo isto custou a criar. Já era possuidora de uma Banda de Música (1822). Não satisfeita com o que gerou, cada vez se aventurava mais no seu progresso com a criação de novas instituições. Nasceram os Bombeiros Voluntários e o Sport Clube de Freamunde e daí em diante proliferaram uma série de Associações que nos enobrecem.
Para lhes dar continuidade é preciso trabalho e dedicação. Como nesses tempos, aparece um ou outro, freamundense ou não, para administrar essas associações e até hoje, com as dificuldades inerentes, com contestações nas horas difíceis, o sofrimento a isso as leva, lá vamos andando entre os melhores. Só que hoje com a profissionalização do futebol, não há os amadores de outrora, cada vez se torna mais difícil levar a bom porto as metas desejadas.
Não é só a profissionalização. Há muitos interesses em jogo e quando assim é os mais pequenos tem de fazer das tripas coração para sobreviver. É o que acontece com o nosso velhinho Sport Clube de Freamunde. Sabemos das dificuldades por que passamos para figurar nos maiores do futebol português.
Freamunde é terra obreira e de gente bairrista. Crente nestes dois provérbios lá vai fazendo pela vida, como se usa dizer, para elevar cada mais o seu nome. De coutada nos tempos primórdios, freguesia durante alguns anos, passou a vila a treze de Junho de mil novecentos e trinta e três, cidade desde dezanove de Abril de dois mil e um.
Tudo isto custou a criar. Já era possuidora de uma Banda de Música (1822). Não satisfeita com o que gerou, cada vez se aventurava mais no seu progresso com a criação de novas instituições. Nasceram os Bombeiros Voluntários e o Sport Clube de Freamunde e daí em diante proliferaram uma série de Associações que nos enobrecem.
Para lhes dar continuidade é preciso trabalho e dedicação. Como nesses tempos, aparece um ou outro, freamundense ou não, para administrar essas associações e até hoje, com as dificuldades inerentes, com contestações nas horas difíceis, o sofrimento a isso as leva, lá vamos andando entre os melhores. Só que hoje com a profissionalização do futebol, não há os amadores de outrora, cada vez se torna mais difícil levar a bom porto as metas desejadas.
Não é só a profissionalização. Há muitos interesses em jogo e quando assim é os mais pequenos tem de fazer das tripas coração para sobreviver. É o que acontece com o nosso velhinho Sport Clube de Freamunde. Sabemos das dificuldades por que passamos para figurar nos maiores do futebol português.
Os órgãos de informação quando brotam notícias deviam de se inteirar do
historial da pessoa ou colectividade em causa. Em todos os anos – excepto este
– o Sport Clube de Freamunde era preferido pela maioria dos jogadores por ser
um clube com os ordenados em dia. Havia jogadores que preteriam outros que lhes
pagavam mais e preferiam representar o Freamunde porque sabiam que no fim do
mês o seu vencimento estava na sua conta pessoal.
Se o campeonato começou mal, se os problemas começaram a aparecer,
essas notícias ainda vieram criar mais problemas ao Sport Clube de Freamunde.
Parece que houve um movimento estranho para nos prejudicar.
Foi o que os senhores do futebol – leia-se árbitros - tentaram fazer
com o Sport Clube de Freamunde. Em vários jogos esses senhores tentaram arrumar
connosco. Penalties inventados nos minutos de descontos: com Penafiel, Santa
Clara, em Freamunde e nos Açores, aqui a televisão açoriana até fez referência
como é possível assinalar faltas dessas, no Leixões e outros mais. Se assim não
fosse o Sport Clube de Freamunde tinha alcançado uma classificação entre os
primeiros seis clubes.
Todos os clubes têm os seus contratempos mas os do Freamunde esta ano
foram de mais. Estes penalties que refiro foram decisivos para o resultado
final e ainda originaram expulsões de jogadores, jogadores esses, importantes
na constituição do plantel. Mas, os Freamundenses são moldados de uma tempera
que é difícil igualar e assim contra tudo e todos vão alcançando os seus
objectivos que é a manutenção na Liga Orangina.
Assim aconteceu a treze de Maio de dois mil e doze. Seja o número treze
considerado de azar, os Freamundenses não acreditam nesses dizeres e põem em
campo todas as suas forças. Também não acreditam no milagre de Fátima para o
futebol, senão o Fátima Futebol Clube era sempre o campeão de Portugal, mas sim
na sua fé inabalável.
Sabiam que este dia era o dia do tudo ou nada. E assim fizeram. Também
a sua massa associativa contribuiu para fazer de décimo segundo jogador.
Valeram os minutos finais de espera para se saber os resultados das outras
equipas em confronto. Foi lindo! Ver jogadores com salários em atraso
manifestar como se manifestaram e não tomarem partido como os jogadores do
União de Leiria.
A maioria deles brotou uma lágrima no canto do olho mas ainda bem
porque a lágrima foi de alegria. Parece que os dizeres populares mais uma vez fizeram
fé: quem bebe água do fontanário do Agrêlo sente o efeito do ser Freamundense.
E, estes abnegados jogadores, contribuíram uma vez mais para esse aforismo. Um
bem-haja a todos: Direcção, jogadores, corpo técnico, clinico, roupeiro e massa
associativa.
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