Chegou a semana que mais
ansiávamos. Antes uma, o iluminador Santos, deu início à montagem dos arcos que
suportam a iluminação e estávamos a gostar do que víamos. Se assim continuasse
as festas no que respeita à iluminação ia ser um sucesso, só depois de ver toda
a iluminação acesa é que podíamos dar a nossa opinião.
Tínhamos que montar o redondel e bancadas onde se ia desenrolar a garraiada, dava muito que fazer, para mais, nessa semana e como vem sendo normal, chuviscava, mas programas são programas e não podíamos defraudar quem apostou em nós e tanto nos ajudaram.
Na sexta-feira, dia oito, deu-se início ao que para nós eram as festas Sebastianas. Dores de barriga não nos faltavam. Sobre a iluminação tínhamos ouvido uns comentários, - na quinta-feira tinha-se feito uma experiência e as vozes dos críticos eram favoráveis - estes quase sempre feitos por quem menos contribui ou não contribui mesmo.
Na sexta-feira, dia oito, deu-se início ao que para nós eram as festas Sebastianas. Dores de barriga não nos faltavam. Sobre a iluminação tínhamos ouvido uns comentários, - na quinta-feira tinha-se feito uma experiência e as vozes dos críticos eram favoráveis - estes quase sempre feitos por quem menos contribui ou não contribui mesmo.
À noite havia um programa de fado amador no recinto da praça - hoje não existe - ao ar livre, deu-se lugar a um bufete com o serviço de caldo verde, sardinha assada, fêveras e bebidas, confeccionadas na antiga cantina escolar.
A serventia era feita pelos festeiros mediante uma escala de serviço e a confecção pela já habitual Cecília Loureira - já falecida. Era uma azáfama. Não tínhamos o traquejo dos serventes de restaurantes mas, era-nos perdoado esse amadorismo, no que respeita a etiquetas. Na parte da confecção tínhamos uma grande profissional.
A noite foi longa. A fadiga era constante mas ainda estávamos no princípio e mais uma vez tínhamos de fazer das tripas coração, porque no sábado às oito horas, tínhamos que percorrer os lugares da vila - hoje ruas e cidade - com os grupos de Zé-pereiras para acabar o peditório dos que se atrasaram e se possível angariar mais uns patacos dos que já nos tinham ofertado e dar uma rufada e deitar um foguete a todos os mordomos – crianças nascidas no ano anterior. Outro grupo ficou incumbido de visitar pessoas de outras freguesias do concelho -freamundenses a residir nelas e não só - para contribuir com algo. Estas visitas findavam pela volta das vinte horas e dava-se lugar à recepção dos ranchos folclóricos que nesse dia davam um espectáculo mediante a entrada paga e com o já referido bufete em funcionamento.
A serventia era feita pelos festeiros mediante uma escala de serviço e a confecção pela já habitual Cecília Loureira - já falecida. Era uma azáfama. Não tínhamos o traquejo dos serventes de restaurantes mas, era-nos perdoado esse amadorismo, no que respeita a etiquetas. Na parte da confecção tínhamos uma grande profissional.
Continua
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