Um sabichão agora no ‘Expresso’, que costuma trepar para director em todas as publicações onde trabalha, chamado David Dinis, que até já é director-adjunto do semanário, escreveu o seguinte no seu ‘Clube’, sobre «a Ucrânia e a UE entre Trump e Putin»:
- «Donald Trump lançou as negociações para o fim da guerra na Ucrânia sem Zelensky e sem a União Europeia à mesa, mas apenas com a Rússia. Com isso, deitou abaixo toda a estratégia de Biden e da Europa para isolar Putin e, ao mesmo tempo, começou por ceder em pontos sensíveis: ceder território a Moscovo, tirar a NATO da equação, exigir a Kiev contrapartidas económicas pelo apoio futuro.
«Com isto, ao fim do terceiro ano de guerra, ucranianos e europeus parecem isolados — sem capacidade militar para assumir um papel central e dependentes do que vier a acontecer. A aliança transatlântica, central para assegurar a paz desde a segunda guerra mundial, vive os seus dias mais desafiantes».
A frase crítica – onde está implícita a verdade sobre o desencadear desta guerra em Fevereiro de 2022 – é esta: «deitou abaixo toda a estratégia de Biden e da Europa para isolar Putin».
De facto, tanto o então Presidente dos USA, Joseph Robinete BIDEN, como os medíocres dirigentes da maioria dos países europeus, com a péssima presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, à cabeça, terão desejado mesmo, e conseguido, provocar a invasão da Ucrânia pela Rússia, incitando o Presidente ucraniano, o «clown» Volodymyr Zelenski, a representar o papel do Peter Sellers no filme «O Rato que Ruge», neste caso fazendo de heróico porta-voz de centenas de milhares ucranianos de mortos nesta guerra, e despejando tretas «urbi et orbi», todos os dias e a toda a hora, mais se parecendo nisto com o Presidente português, Marcelo PR, tal a incontinência verbal do «clown».
Já se sabe que Trump é um malandro, chefe da nova oligarquia no poder em Washington, e que Putin é um autocrata na mais directa descendência histórica e política dos presidentes da URSS e dos Czares. Sem dúvida. Mas o que ambos estão a fazer, é a pôr a nu a hipocrisia e incompetência políticas de dirigentes europeus das duas «famílias» preponderantes no Velho Continente: a populista da direita reacionária (que há muito se substituiu, infelizmente, à «democrata cristã»); e a chamada social-democrata, trabalhista e socialista (mas pouco), desgraçadamente ambas tão «belicistas» e «russófobas» como o actual presidente do Conselho Europeu, o português António Costa (que “deu às de vila Diogo” em Portugal, mal Marcelo PR e um “singela” PGR se entenderam para o «deitar abaixo» do poder).
Ouvir as proclamações patéticas do António Costa e do indescritível MNE luso, Paulo Rangel; ou do medíocre, incompetente e oportunista Presidente francês, Emmanuel Macron; ou do ainda chanceler alemão, social-democrata mas pouco, Olaf Scholz; ou do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, trabalhista mas pouco, imitador de Tony Blair, e muito – chega a dar vontade de rir ou de chorar tal a estúpida inocência com que embarcaram na «estória» de um Putin que o que quer é vir com as tropas e os submarinos russos até à Costa da Caparica, como veio dizer a este sítio (Portugal é de facto um «sítio») o orate secretário-geral da NATO, o país-baixista nederlandês Mark Rutte…
Manifestamente, prefiro divertir-me a ler o Mark Twain!
Alfredo Barroso
Campo d’Ourique, 18 de Fevereiro de 2025
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