Todos nós temos aquela recordação, que nos deixaram os westerns da nossa infância, dos dramáticos assaltos aos comboios nas pradarias do oeste americano, selvagem e brutal, do século XIX. Conhecemos igualmente histórias de famosos assaltos a comboios já na nossa Europa do século XX, nomeadamente o assalto ao comboio correio na Inglaterra em 1963 e até o assalto ao comboio de Sintra no Portugal de 1983. Nesses assaltos, os mafeitores roubavam o conteúdo dos comboios. No Oeste selvagem roubavam as carteiras aos cavalheiros e as jóias às damas. Roubavam também o transporte de dinheiro, normalmente verbas avultadas de bancos ou receitas das empresas de correio, ou mesmo da própria companhia ferroviária, como foram respetivamente os casos da Inglaterra e dol portuguesíssimo comboio de Sintra. Mas tudo evolui. Em Portugal, agora em pleno século XXI, há notícias que indiciam que está em formação uma perigosa quadrilha de meliantes, com contactos ao mais alto nível, que já não rouba os passageiros a bordo dos comboios ou o dinheiro nele transportado: preparam-se para roubar os próprios comboios. Inteiros!
É muito à frente. Verdadeiramente inovador no milenar negócio dos amigos do alheio.
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